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Engenheira de Alpiarça farta de pagar água imprópria para consumo

Não obstante os operadores de distribuição de água canalizada para consumo humano não serem por lei obrigados a estarem certificados, isto é, a trabalharem com organização e procedimentos certificados sob sistema da garantia da qualidade devem trabalhar com procedimentos que garantam a qualidade da água que distribuem. Qualquer leigo sabe que intervenções nos sistemas e nas redes que ocasionem contaminações devem ser feitas purgas suficientes em todos os pontos estratégicos para que a água que passe pelos contadores seja límpida e com garantia de qualidade. Infelizmente o que na prática se passa é exactamente o contrário. Depois de intervenções em reservatórios e redes são os consumidores que têm de fazer as purgas para terem água límpida, mas não isenta de contaminantes, pagando a água que não consomem e o ar que faz os mecanismos dos contadores rodarem a alta velocidade incrementando anormalmente os registos de contagem. E assim os operadores não só não desperdiçam água com purgas mas também cobram o ar que passa pelos contadores, e os responsáveis riem com reais sentimentos de impunidade até ao dia em que um juiz os condene com pena pesada e exemplar!A água para consumo humano é um bem vital que jamais deveria ser objecto de comercialização lucrativa devendo os preços serem justos e suficientes para garantir a sustentabilidade do sistema. Para o efeito deveria ser constituída uma empresa pública com a responsabilidade da captação, transporte e distribuição de água de qualidade em todo o território nacional e com tarifário justo e da qual as autarquias poderiam ser sócias na proporcionalidade do número de clientes, consumos etc. Quando um País não é capaz de gerir um bem vital o melhor é…Manuel Peñascoso A culpa não é da empresa é da falta de profissionalismo dos funcionários que estão-se nas tintas para o trabalho e os fiscais fazem panelinha. Há processos disciplinares para estas situações de negligência.José Margarido

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