Na tarde de sexta-feira, 28 de Março, os convidados para a inauguração das Tasquinhas de Rio Maior aguardam serenamente à porta do pavilhão multiusos pelo abrir de portas. Mais atrás um círculo negro chama a atenção. Ouve-se música brasileira. Mais perto, é possível identificar os acordes. Os 15 elementos da tuna masculina Bagatuna, da Escola Superior de Desporto de Rio Maior, cantam e tocam “Burguesinha” da autoria de Seu Jorge. Os cavaquinhos, pandeiretas, violas e batuque dão outro colorido à parte mais formal da festa. Os jovens estudantes aquecem a voz para os momentos seguintes. São eles quem vão fazer uma primeira actuação da 29ª edição das Tasquinhas antes da inauguração. Confessam que não tocam nem cantam apenas música académica. “Cantamos tudo desde que gostemos. O importante é estarmos juntos e divertirmo-nos”, diz Áureo Costa, 19 anos, estudante do 2º ano do curso de Condição Física. Com as capas pretas ao ombro e os barretes pretos na cabeça começam a caminhar para junto dos convidados. Perfilam-se e após um momento de concentração começam a actuação. Todos são alunos de Desporto e para estarem na tuna têm que estar em boa forma física. Que o digam Áureo Costa, Francisco Serafim e Diogo Silveira que saltaram e cantaram enquanto tocavam com as suas pandeiretas nos calcanhares. A actuação foi curta mas suficiente para dar outro colorido à festa. Depois dos rapazes actuou a tuna feminina da mesma escola, a Salituna, que também ajudou à festa. Ana Isabel Borrego