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Câmara de Rio Maior quer vender arruamento da zona industrial para permitir expansão de empresa

Última palavra é da assembleia municipal a quem cabe permitir desafectar do domínio público as parcelas com 5.300 metros quadrados de área.

A Câmara de Rio Maior pretende vender duas parcelas de arruamento público na zona industrial da cidade a uma empresa fabricante de produtos de padaria e pastelaria ultracongelados que quer criar uma nova unidade produtiva no local. A Panpor - Produtos Alimentares S.A. comprou dois lotes de terreno em frente à sua actual fábrica, para ali instalar uma nova unidade, e propôs à autarquia a compra do arruamento que passa entre as actuais e as futuras instalações para assim facilitar a interligação funcional entre as duas unidades industriais.Para já, o executivo camarário aprovou a proposta de desafectação das parcelas do domínio público para o domínio privado municipal, para assim poder avançar com a sua alienação. Mas antes do negócio se concretizar, o assunto terá de ser submetido à apreciação da assembleia municipal, a quem compete dar a última palavra. Em causa está a venda de uma área com um total de 5.300 metros quadrados. O arruamento em causa foi perdendo a sua importância na rede viária da zona industrial devido à estruturação dos lotes, servindo actualmente apenas a Panpor, pelo que a venda dessa área não prejudicará o acesso aos lotes onde estão implantadas as outras empresas.Actualmente trabalham nas instalações da Panpor em Rio Maior 216 funcionários, prevendo-se com a criação da nova unidade represente a criação de mais 60 a 100 postos de trabalho.Segundo a informação técnica presente ao executivo camarário, a proposta da Panpor deve-se ao facto de estar quase esgotada a sua actual capacidade de produção em Rio Maior, constituída por quatro linhas de pão e duas de pastelaria, a intenção é construir uma nova unidade semelhante à existente mas mais moderna e totalmente independente. Nessa nova fábrica será instalada numa primeira fase uma linha de produção automática de pães rústicos, cozidos ou pré-cozidos, ultracongelados, e, numa segunda fase, uma linha de produção automática de pastelaria.Durante a discussão do assunto, o vereador Carlos Nazaré (PS) reconheceu a importância dessa empresa no contexto local, mas disse ter dúvidas que a solução encontrada não fira o regulamento da zona industrial e esperar que os serviços jurídicos e de ordenamento do território analisem bem a questão. Na resposta, o vice-presidente da câmara, Carlos Frazão, referiu que a proposta tinha o conforto jurídico e técnico dos serviços.

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