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Emparcelamento dos campos de Azinhaga, Golegã e Riachos foi aprovado

Emparcelamento dos campos de Azinhaga, Golegã e Riachos foi aprovado

Devido à fusão de propriedades haverá redução para metade dos proprietários.Projecto envolve 600 proprietários e cinco mil hectares de terra de cultivo

Governo deu luz verde a um plano que esteve em banho-maria durante muitos anos. Execução do projecto tem uma duração máxima de três anos. Ao todo estima-se um investimento de 9,5 milhões de euros em nome de uma maior produtividade e rentabilidade.

O Conselho de Ministros aprovou, no dia 24 de Setembro, o projecto de emparcelamento de terrenos agrícolas nas freguesias de Azinhaga, Golegã e Riachos, que esteve na gaveta durante vários anos. O número de propriedades agrícolas passará para metade, o que, conjugado com o aumento da sua dimensão, permite o aumento da produtividade e a diminuição dos custos de exploração. A fusão de propriedades teve o acordo de 600 proprietários. Só três emperraram o sistema mas não causam problemas à execução do projecto. A área de cultivo abrangida pelo projecto de emparcelamento é de cerca de cinco mil hectares.A execução do projecto tem uma duração máxima de três anos e um investimento estimado em cerca de 9,50 milhões de euros, financiado por fundos comunitários do Programa de Desenvolvimento Rural. Inclui a execução da rede de caminhos agrícolas e da rede de enxugo e drenagem, a limpeza do rio Almonda, a sistematização de terrenos, a remodelação da rede de furos de captação de água para rega, a reorganização da rede de distribuição de energia eléctrica, a valorização e integração paisagística, a demarcação e titulação de novos lotes, indemnizações e monitorização ambiental.“Em termos práticos isto significa duas coisas: que podemos pensar no resto do processo e que temos dinheiro cativo. O agricultor vai sentir que vai ter a vida facilitada. Vai ficar com cerca de menos de 40 por cento das parcelas e vai ver a dimensão média das parcelas aumentar substancialmente. Vai permitir ainda uma eficiência de gestão muito maior”, explicou o presidente da Agromais, Luís Vasconcellos e Souza, em conferência de imprensa, lembrando que directa ou indirectamente a economia local também vai beneficiar.Críticas apenas à obrigatoriedade de execução de obras impostas pelo Ministério do Ambiente. “Dos 9,50 milhões, cerca de metade, ou mais de metade, é para pagar obras que nos foram impostas pelo ministério. Estamos a falar de uma estrada desde o Dique dos Vinte até à ponte do Rabo dos Cágados; de uma vala paralela à estrada entre a Golegã e a Azinhaga e ainda vamos ter de modelar alguns terrenos de uma forma diferente daquilo que estávamos à espera. Encaramos isto quase como um castigo. Acabamos por ser uma extensão do Ministério do Ambiente. Nós vamos fazer a nossa obra e ainda a obra do ministério”, sublinhou Vasconcellos e Souza.
Emparcelamento dos campos de Azinhaga, Golegã e Riachos foi aprovado

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