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Uma fábrica de fazer dinheiro chamada “Santuário de Fátima”

Não tenho lido por estes lados comentários de um senhor que assinava com o nome “Manuel Peñascoso” nem quero tirar-lhe o lugar de maior crítico da Igreja Católica Apostólica Romana, ICAR como ele a costuma designar, mas tenho que escrever sobre a notícia que li relativa a alguns acontecimentos relacionados com a peregrinação de 13 de Maio a Fátima. Fiquei a saber que, entre 11 e 13 de Maio, são queimadas mais de 29 (vinte e nove) toneladas de velas para pagamento de promessas ou para acompanharem pedidos a Nossa Senhora. São mais de seiscentas mil velas vendidas no local. Um negócio que gera cento e cinquenta mil euros de receitas. Isto num ano normal. Para o ano, data do centenário das aparições e com a visita anunciada do Papa, imagino o que será. Abençoados pastorinhos! Se fossem cotados em bolsa, até eu comprava acções.
João Alberto Vilanova

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