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Os que protegem os animais mas que são indiferentes ao sofrimento das pessoas

Sempre critiquei certas pessoas que adoram os seus animais de estimação a ponto de os tratarem como elementos da família mas que são indiferentes ao sofrimento e às carências dos seus vizinhos. No dia seguinte à peregrinação a Fátima deste ano, no sábado 14, tomei conhecimento que o Papa Francisco se tinha referido ao assunto ao falar para as pessoas que estavam na praça de S. Pedro em Roma sobre o conceito de “Piedade”.
Disse o Papa, segundo alguns jornais, que é preciso “não confundir a piedade com a comiseração, que consiste apenas numa emoção superficial, que não se preocupa com o outro” e perguntou: “Quantas vezes vemos pessoas que cuidam de gatos e cães e depois deixam sem ajuda o vizinho que passa fome?”.
Pessoalmente não sou um poço de virtudes...nem sequer um pequeno charco. Interesso-me pelas pessoas que me são mais próximas, quer em termos familiares quer de amizade. Não posso, por isso, dar lições a ninguém, mas deixo a observação do Papa Francisco para quem não a tiver lido:”Não se pode confundir com a compaixão pelos animais, que exagera no interesse para com eles, enquanto fica indiferente perante o sofrimento do próximo”. Concordar com ele é fácil. Levar o conceito à prática é o que todos desejamos, penso eu.
Romário Tolda

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