Zona ribeirinha da Póvoa de Santa Iria e Forte da Casa sem registo de crimes
Polícia lançou no terreno novas ciclopatrulhas para chegar onde os automóveis não podem entrar. Dois agentes vão percorrer a zona ribeirinha com regularidade para estarem próximos dos cidadãos e prevenir actos de criminalidade. Polícia garante que não há registo de problemas naquele que é o principal espaço de lazer da Póvoa e Forte da Casa.
Talvez por ser de difícil acesso a automóveis, por não ter zonas para onde fugir ou então por estar sempre cheio de gente a frequentar a zona, a verdade é que o parque ribeirinho da Póvoa de Santa Iria e Forte da Casa é uma zona segura e a polícia garante que não há registo de crimes violentos no local.
A garantia é dada a O MIRANTE por Carlos Fernandes, subcomissário que comanda a esquadra da Póvoa de Santa Iria, à margem do lançamento de uma nova unidade de ciclopatrulhas que vai percorrer de bicicleta aquela zona ribeirinha. “É uma zona segura e não há notícia de assaltos nem outro tipo de criminalidade na zona. Mas isso não invalida que tenhamos a vontade de aumentar ainda mais o sentimento de segurança de quem lá está. É importante as pessoas sentirem que estão protegidas e que os agentes estão ao seu lado. O que podemos dizer é que frequentar aquela zona é seguro e as pessoas podem fazê-lo com toda a confiança”, garante.
O facto da zona ser muito frequentada é também um elemento positivo. A abertura de um novo bar na Praia dos Pescadores é visto pela PSP como uma mais-valia que vai obrigar a ainda mais vigilância na zona. “O novo bar vai aumentar significativamente a afluência das pessoas e isso vai obrigar-nos a ter um especial cuidado no reforço do patrulhamento, juntamente com o outro bar que já existe junto aos avieiros. Achamos que as novas ciclopatrulhas vão ser uma mais-valia nessa zona”, refere o responsável. As ciclopatrulhas avançam, nesta primeira fase, com dois agentes, que vão montar duas bicicletas entregues pelo comando de Lisboa da PSP. Os polícias vão circular em zonas onde os automóveis não chegam e a maior mobilidade das bicicletas permite também uma mais rápida intervenção em caso de necessidade. A prevenção do vandalismo será também uma mais-valia. As ciclopatrulhas arrancaram no local na tarde de dia 16 de Maio, e já com os olhos postos nos meses de Verão, em que a afluência de moradores será maior.
“A Póvoa e o Forte da Casa têm uma morfologia muito característica, de zonas com uma densidade populacional muito elevada e outras zonas mais rurais. A zona ribeirinha ocupa uma grande extensão e com as ciclopatrulhas teremos maior mobilidade. Queremos aumentar o sentimento de segurança e dizer às pessoas que estamos próximo”, conclui. A zona ribeirinha da Póvoa é a última no concelho a receber as ciclopatrulhas. Outras freguesias já as têm, como Vila Franca de Xira, Alhandra e Alverca.