Mantendo-se fiel à sua vocação inicial, o ISLA de Santarém, em 2013, definiu um novo projeto educativo, científico e cultural que contempla o desenvolvimento de formação superior especializada, diferenciadora da oferta existente na região onde se insere e alinhada com a sua vocação de escola permanentemente ligada à realidade empresarial.
No que se refere a novos cursos, o Diretor do ISLA Domingos Martinho garante que a instituição veio acrescentar novas alternativas de formação que não existiam na região. “Na região não existia formação superior nas áreas do turismo, do comércio, da informática de gestão dos processos empresariais, da qualidade ou do ambiente. O ISLA dispõe de corpo docente de excelência nestas áreas e avançou com estes cursos”, refere.
O ISLA registou sete novos cursos técnicos superiores profissionais e submeteu à Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (A3ES) quatro novas licenciaturas que vieram juntar-se às duas já anteriormente acreditadas pela A3ES, todas pelo período de seis anos, o que constitui a melhor avaliação atribuída por aquela agência.
Complementando as oito pós-graduações já em funcionamento no presente ano letivo, o ISLA vai iniciar, em 2016-2017, novos cursos em áreas inovadoras e em que a região se encontra carenciada.

Duplas licenciaturas
O ISLA iniciou, em 2015-2016, o funcionamento de três cursos duplos permitindo, em quatro anos letivos, a obtenção de dois diplomas de licenciatura em áreas de formação complementar. “Como demonstra a experiência dos países em que este modelo se encontra muito testado, os candidatos que dispõem de dois diplomas de licenciatura em áreas complementares têm uma vantagem muito significativa ao enfrentar os desafios do mercado de trabalho cada vez mais exigente e global”, refere Domingos Martinho.

Bolsas de 1500 euros
O ISLA continuará a sua política de compromisso com a região, oferecendo 30 bolsas no valor de 1500 euros. Domingos Martinho informa que quem se candidatar a uma licenciatura pelo regime normal e resida num concelho da Lezíria do Tejo ou do Médio Tejo poderá ter uma bolsa garantida para os três anos do curso. “Por ano, um estudante do ISLA paga menos que um estudante no ensino público”, reforça o diretor do ISLA, que alerta que esta bolsa não impede o aluno de se candidatar às outras bolsas de estudo, nomeadamente as bolsas da DGES, em igualdade com os demais candidatos.

Propinas dos CTeSP ao nível do ensino público
O compromisso com a qualificação da região estende-se também aos Cursos Técnicos Superiores Profissional com uma propina de 85 euros mensais. Domingos Martinho lembra que “os jovens ainda têm algum desconto se forem associados de uma das centenas de entidades ou instituições com protocolos para esse efeito. O que significa que as propinas do CTeSP estão ao nível do ensino público.” Sobre estes cursos, Domingos Martinho acrescenta que “podem candidatar-se aos CTeSP os estudantes que tenham concluído o 12.º ano ou os que tenham completado o 11.º ano.”

Domingos Martinho
* Director do ISLA de Santarém