O que falta não é espaço. O que falta é ocupar o espaço que existe com bom senso. Não sei qual o volume de trânsito de cadeiras de rodas na ponte sobre o Tejo em Abrantes mas é fácil perceber que se existir é residual. E assim que forem alargados os passeios começam as reclamações de automobilistas porque não há espaço para dois pesados se cruzarem na ponte. E se os candeeiros forem colocados no gradeamento virão alguns dizer que fica um trabalho mal feito. Muitas vezes oiço reclamações relativas ao trânsito de cadeiras de rodas. É de tal forma que até penso que estamos no país do mundo com maior percentagem de pessoas a transitar em cadeiras de rodas e que essa percentagem é elevadíssima. Percebo que tem que haver atenção aos problemas de mobilidade mas para mim há outras questões para além das cadeiras de rodas. Pessoas que transportam carrinhos de compras com rodas, carrinhos de bebé, malas de viagem com rodas, etc, etc...
Kátia