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O desaparecimento dos revisores das redacções dos jornais

Concordo em absoluto com o articulista Eliezer Moreira. Antigamente havia gralhas nos jornais. Agora há por vezes uma ou outra frase sem erros em alguns artigos dos jornais, uma vez que as gralhas se multiplicaram de tal maneira que não há volta a dar. Muitas vezes o leitor já nem consegue perceber o que o autor quis dizer, limitando-se a tentar adivinhar.
Francisco

Não raro jornais de grande circulação apresentam erros ortográficos, de digitação, semânticos...é lamentável que o revisor esteja sendo extinto das redacções...mesmo corretores automáticos não conseguem dar conta da variabilidade linguística...
Tiesca

É verdade que já não há revisores nos jornais por haver falta de dinheiro e por não haver quem possa exercer a função nas condições actuais com notícias a serem editadas a cada minuto nas edições online, coisa que não existia quando ainda havia revisores.
No entanto seria de esperar que não houvesse tantos erros de todo o tipo nos jornais uma vez que a maioria dos jornalistas são licenciados, o que antes era uma raridade porque os jornalistas eram, na maior parte dos casos, pessoas auto didactas. Pessoas que tinham jeitinho para escrever.
Quero eu concluir com esta reflexão que o nosso ensino, por mais foguetes que alguns lancem, anda mesmo pelas ruas da amargura. Licenciados em jornalismo e em comunicação social que não conhecem a língua portuguesa a ponto de a agredirem diariamente de forma bárbara é algo que não devia ser permitido em nenhum órgão de comunicação social.
Maria Luísa Fontes

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