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Museu do Curtume em Alcanena talvez para 2017

Município procura ainda apoios para concluir projecto e colocar espaço ao serviço da comunidade. O edifício está concluído desde finais de 2008.

Alcanena ainda espera pelo Museu do Curtume cujo processo se encontra à procura de mais apoios. Fernanda Asseiceira, presidente da Câmara Municipal de Alcanena, espera conseguir inaugurar o museu por altura da edição da Expopele em 2017. “Estamos a dialogar com a Agência Nacional para a Promoção da Cultura Científica para que possa haver um reforço da componente científica, para que seja preparada uma candidatura que permita que o processo seja concretizado”, referiu a autarca a O MIRANTE.
Fernanda Asseiceira disse também ter marcada uma reunião com o Centro de Ciência Viva de Guimarães, ligado à área dos curtumes. “Este é um trabalho que nós gostaríamos de reforçar, junto da rede nacional e internacional dos municípios que têm uma ligação forte com o sector dos curtumes, quer a nível da matéria-prima, quer a nível do produto acabado”, realça.
Ainda neste sentido, Fernanda Asseiceira refere a assinatura do acordo de Geminação com o município italiano de Santa Croce Sull`Arno. “Com isto pretendemos reforçar também esta articulação, gostaríamos de fazer este trabalho em rede que depois se possa reflectir no próprio museu, para que este seja um espaço de eleição, reflectindo a evolução do sector no passado, espelhando o que é hoje no presente e perspectivando o seu futuro”, destaca.
O edifício do Museu do Curtume está concluído desde finais de 2008 nos antigos celeiros da EPAC em Alcanena. A inauguração do equipamento estava prevista para Maio de 2015, mas foi adiada devido ao grande esforço despendido com as comemorações do centenário do concelho e à falta de financiamento comunitário para o projecto museográfico.
O projecto chegou a ser aprovado no âmbito do PRODER através da Associação para o Desenvolvimento Integrado do Ribatejo Norte (ADIRN), mas a candidatura acabou por ser cancelada em 2013 devido a uma regra que impede que uma mesma entidade possa ter aprovados projectos num valor superior a 200 mil euros em três anos.
Fernanda Asseiceira esperava que com a entrada do novo quadro comunitário de apoio, em 2014, fosse possível financiar o projecto através da CCDR ou recuperar a candidatura da ADIRN de forma a que o museu pudesse ser inaugurado em Maio de 2015, o que acabou por não acontecer devido ao atraso na abertura de candidaturas a fundos europeus do programa Portugal 2020 para essa área.

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