A Câmara do Cartaxo lançou um concurso público para a recuperação da rede viária do concelho. O Plano de Beneficiação da Rede Viária Municipal 2016/2020 contempla para este ano 350 mil euros em intervenções em troços no Cartaxo, Pontével, Vale da Pinta e Vila Chã de Ourique. Este plano envolveu reuniões com as juntas de freguesia do concelho que definiram as vias prioritárias para receber intervenções. A proposta foi aprovada por maioria, com votos a favor do PS e do PV-MPC (Paulo Varanda _ Movimento Pelo Cartaxo), e a abstenção dos dois vereadores do PSD.
“Não estamos a falar de pavimentação de ruas inteiras, mas da reposição de condições de segurança e circulação em troços que necessitam de trabalhos urgentes e imediatos. Algumas situações requerem mais do que repavimentação, obrigando a trabalhos estruturais profundos”, afirmou o presidente do município do Cartaxo, Pedro Ribeiro (PS), dando o sistema de drenagem de águas pluviais como exemplo.
As repavimentações no Cartaxo serão na Rua Prof. Manuel Bernardo das Neves, Rua da República, rotunda do ciclista, intersecção do Largo Vasco da Gama com a Rua 5 de Outubro, Rua Manuel Gomes da Silva, Rua Luís de Camões, estacionamento da Rua Serpa Pinto e Circular Urbana.
Em Pontével serão intervencionados o Beco do Paço, a Rua das Marotas e a Rua Luís Duarte; em Vale da Pinta, a Rua e a Travessa das Lameiradas; e em Vila Chã de Ourique a Rua Mariano de Carvalho, com possibilidade de se estenderem os trabalhos até ao beco com o mesmo nome.
“Apesar das limitações orçamentais”, a recuperação das estradas do concelho vai “decorrer a par com as soluções encontradas pelo executivo para a recuperação dos espaços verdes e as intervenções de manutenção de alguns equipamentos municipais”, declarou Pedro Ribeiro.
A divisão de obras municipais do Cartaxo já iniciou os trabalhos de orçamentação que permitem lançar a contratação da segunda fase do Plano de Beneficiação da Rede Viária Municipal 2016/2020 no início de 2017. O projecto está definido para cinco anos, mas serão os próximos executivos, quer da câmara, quer das freguesias, segundo Pedro Ribeiro, a definir as próximas prioridades.