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Alentejo e Ribatejo querem ser primeira região com “Certificação Biosphere”

O Alentejo e Ribatejo têm em curso um projecto para serem a primeira região portuguesa e a segunda da Europa, depois de Espanha, com a “Certificação Biosphere”, qualificando toda a cadeia de valor turística do território.
O projecto, que está a ser desenvolvido pela Entidade Regional de Turismo (ERT) do Alentejo e Ribatejo, em conjunto com o Instituto de Turismo Responsável (ITR), esteve em foco na Conferência Internacional “Certificação do Destino Turístico Alentejo/Ribatejo”, que decorreu na sexta-feira, 14 de Outubro, em Évora.
“É muito positivo e foi um passo à frente que o Alentejo deu” para “se transformar num destino certificado como destino de turismo sustentável”, elogiou a secretária de Estado do Turismo, Ana Mendes Godinho, que participou na conferência.
A governante destacou que vai permitir à região atingir “projecção internacional”, porque vai ser o 2.º destino na Europa com esta certificação (logo a seguir a Espanha), e, ao mesmo tempo, “ajuda a melhorar e a qualificar a oferta”, pois, “obriga todas as áreas da oferta, desde o alojamento, à restauração e à animação turística, a cumprirem um conjunto de requisitos”.
O referencial normativo “Biosphere Responsible Tourism” foi criado pelo ITR e é reconhecido por entidades como a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) ou a Organização Mundial de Turismo, refere a página de Internet da Biosphere Portugal.
A ERT do Alentejo e Ribatejo explicou que o projecto de certificação visa “qualificar todos os equipamentos e serviços” deste destino “numa estratégia alinhada com as melhores normas”, como é o caso da “Certificação Biosphere”. O projecto, que conta com financiamento comunitário, revelou o presidente da Turismo do Alentejo e Ribatejo, António Ceia da Silva, já está em curso e a intenção é que a certificação esteja concluída “em 2020”.
O turista, lembrou, é hoje “mais culto e exigente” e também “mais informado” em relação aos destinos que escolhe visitar, pelo que esses mesmos destinos “têm que se preparar” e “ser excelentes”, para conseguirem estar ao nível das expectativas.
“É isso que estamos a fazer com este processo de certificação”, afiançou, referindo que o projecto arrancou com a qualificação dos alojamentos turísticos (este ano), seguindo-se as empresas de animação turística (2017), o turismo em espaço rural (2018) e os equipamentos culturais, como museus ou igrejas (2019).

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