A história do fecho de dois balcões da Caixa de Crédito Agrícola da Chamusca teve, de início, duas notícias distintas no O MIRANTE online. Uma delas baseada nas declarações do presidente da Junta de Freguesia da Carregueira, Joel Marques, e outra nas declarações de Vítor Guia, presidente da Junta de Freguesia da Azinhaga. A diferença entre a força da mensagem traduziu-se em leitores; 4.400 leram a manchete sobre o fecho do balcão da Azinhaga e 673 leram a notícia sobre o fecho do balcão da Carregueira. É quase certo que muitos dos habitantes da freguesia da Carregueira leram a notícia do fecho dos dois balcões quando Vítor Guia prestou declarações. Foi ele que respondeu à letra à atitude extrema da direcção da Caixa Agrícola da Chamusca ameaçando com o fecho de contas. Caso para dizer que as populações gostam de dirigentes aguerridos e destemidos que pegam os bois pelos cornos? Parece que sim, embora nada nos diga que Joel Marques não tenha também uma boa estratégia para que os homens da direcção da Caixa Agrícola da Chamusca mudem de ideias. Veremos. Uma coisa é certa; para os homens do dinheiro só há uma regra; quando é preciso cortar é sempre a direito e quem não sair do caminho vai atrás. Velhos tempos em que a Caixa Agrícola da Chamusca tinha uma administração próxima das populações e fazia a diferença na relação com os seus clientes em comparação com a chamada banca comercial.