Filha de Martins Correia oferece escultura do pai a escola da Golegã
“Num tempo em que a globalização impera é de estrema importância valorizarmos aquilo que é nosso”, disse o presidente da Câmara da Golegã, Rui Medinas, durante a inauguração de uma escultura feita pelo mestre Martins Correia, no dia 2 de Dezembro, no pátio da escola a que o artista plástico que residiu na Golegã dá nome.
A peça foi escolhida por Elsa Martins Correia, filha do escultor falecido em 1999, “porque tem um cavalo no peito e o cavalo faz parte da Golegã. Ele costumava dizer que o que se lembrava da Golegã era das garças que esvoaçavam pelos campos. Na obra dele os cavalos estão muito representados”, conta a filha do autor a
O MIRANTE.
Elsa Martins Correia sentiu “orgulho por doar esta peça à escola”. Conta que Martins Correia, como pai, era muito exigente mas também um jovem de espírito. “Penso que essa exigência foi saudável porque ajuda-nos a saber viver. Era um sonhador. Foi um pai extraordinário”, confessa.
Depois da inauguração da estátua alguns alunos leram poemas escritos por Martins Correia e o músico Pedro Barroso prestou homenagem ao mestre com um momento musical.