PSP de Vila Franca de Xira garante estar “atenta” aos fenómenos criminais
Força policial diz que não está alheia à preocupação dos cidadãos. Em causa a recente vaga de assaltos a garagens e comércio do centro da cidade.
A Polícia de Segurança Pública (PSP) de Vila Franca de Xira assegura que os fenómenos criminais recentes na cidade estão a ser acompanhados e que continua atenta às preocupações dos cidadãos. Em causa está a recente onda de assaltos a garagens e estabelecimentos comerciais na cidade.
Aquela força policial, em declarações a O MIRANTE, diz-se “confiante” de que poderá sempre melhorar a qualidade do serviço que presta à comunidade e diz-se solidária para com a preocupação dos cidadãos. Preocupações que se adensaram depois do quarto assalto este ano ao bar Flor do Tejo, na zona ribeirinha, e a garagens na Quinta do Bolhão.
“A PSP não está alheia à preocupação de um grupo de cidadãos, que manifestaram a sua opinião em consequência do ocorrido no estabelecimento “Flor do Tejo”, mas estamos seguros do trabalho que temos desenvolvido em termos de segurança, inclusive estabelecendo parcerias com as mais diversas entidades, quer ao nível da esquadra de Vila Franca de Xira, quer em toda a área do concelho sob a responsabilidade da polícia”, explica aquela força policial.
Sobre as queixas de falta de resposta célere por parte da PSP às chamadas dos munícipes, aquela polícia garante que as ocorrências “são geridas de acordo com as prioridades, sendo as deslocações efectuadas, em regra, por ordem da Central Directora de Rádio do Comando Metropolitano de Lisboa, a qual controla de forma célere e expedita com os meios disponíveis, toda a área da Divisão Policial de Vila Franca de Xira, de uma forma integrada e de acordo com o tipo de acontecimento”.
A PSP admite que as situações de demora na resposta “não são normais” e que qualquer situação anómala deve ser analisada em concreto. Ainda sobre os assaltos do bar Flor do Tejo, a polícia refere que após o furto de Junho de 2016, “a esquadra de Vila Franca de Xira, através do Modelo Integrado de Policiamento de Proximidade, estabeleceu contacto e reuniu com o proprietário do estabelecimento, no sentido de dar alguns conselhos sobre a implementação de medidas de segurança que dificultam o cometimento de actos ilícitos”. A polícia assegura também que “foi intensificado o reforço de policiamento ao local” desde então.
Na última semana, recorde-se, vários munícipes e comerciantes foram à reunião de câmara criticar a falta de segurança. Outras críticas foram ouvidas de vereadores da oposição e, mais tarde, de eleitos na assembleia municipal.