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O Natal é mesmo no Natal por muito que gostássemos de sentir esta paz todo o ano

O Natal é mesmo no Natal por muito que gostássemos de sentir esta paz todo o ano

Desejos de Boas Festas, gestos de solidariedade, paz, amor e um mar de tradições. O conteúdo deste suplemento é uma imensa manifestação de esperança num mundo melhor. Cada desejo de Boas Festas aqui expresso das mais diversas formas é uma mensagem de amizade e de união e uma forma de realçar tudo o que de melhor cada um faz para tentar, à sua maneira, servir o próximo contribuindo para a felicidade colectiva.

Os desejos de Boas Festas, os concertos, as inúmeras iniciativas solidárias, a reunião das famílias, os presentes que se dão como manifestações de afecto e amizade, as pazes que se promovem, a esperança que renasce. O Natal é agora e é tudo isto. Todas as coisas boas que ocorrem no resto do ano são réplicas que todos desejávamos que tivessem a mesma intensidade mas que infelizmente não chegam para afastar o ódio, a maldade, a ganância e outros males do Mundo. O poeta José Carlos Ary dos Santos escreveu um poema para uma canção em que, a propósito do nascimento de uma criança, diz que Natal é quando um homem quiser.
“Natal é em Dezembro/ Mas em Maio pode ser/ Natal é em Setembro / É quando um homem quiser/Natal é quando nasce uma vida a amanhecer/Natal é sempre o fruto que há no ventre da Mulher”. Acontece que o Natal cristão, que celebramos por esta altura, se refere ao nascimento de uma criança muito especial. Tão especial que conseguiu fazer deste momento anual uma festa não apenas de cristãos mas de todos os que prezam a paz, o amor pelo próximo, o perdão, a união familiar e a esperança num mundo melhor e mais justo.
Todos estes valores se podem manifestar em qualquer altura do ano, é verdade. Mas é em Dezembro que se manifestam de uma forma mais intensa e colectivamente sentida. Este é um tempo em que toda a maldade só não é crucificada porque o Natal é também tempo de perdoar.
Temos o que podemos ter e não faz sentido rejeitar esta euforia natalícia só porque achamos que ela poderia ser repartida por todo o ano ou porque alguns se aproveitam da nossa boa vontade para lucrarem ou tirarem outros dividendos. Cabe a cada um de nós, nesta altura como noutras, saber separar o trigo do joio.

O Natal é mesmo no Natal por muito que gostássemos de sentir esta paz todo o ano

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