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PS de Torres Novas confirma Pedro Ferreira como candidato à câmara
DECISÃO. Pedro Ferreira vai ser recandidato à presidência da câmara

PS de Torres Novas confirma Pedro Ferreira como candidato à câmara

Decisão tomada uma semana depois de António Rodrigues deixar liderança da concelhia zangado com o partido

A concelhia de Torres Novas do Partido Socialista elegeu Pedro Ferreira como candidato do PS à presidência da Câmara de Torres Novas nas eleições autárquicas de 2017. Pedro Ferreira é o actual presidente do município, tendo sucedido a António Rodrigues em 2013. Em escrutínio realizado por voto secreto, Pedro Ferreira recolheu o apoio expresso dos 17 membros da comissão política do PS de Torres Novas presentes na reunião de 7 de Dezembro.
“Esta escolha de Pedro Ferreira (...) reconhece e valoriza o trabalho desenvolvido por si no actual mandato e representa um voto de confiança e uma aposta convicta no rumo que tem vindo a ser traçado para o nosso concelho. Com Pedro Ferreira o Partido Socialista continuará a contribuir para o desenvolvimento e progresso do concelho de Torres Novas”, lê-se num comunicado emitido pela concelhia do PS de Torres Novas. liderada por Luís Silva (também vice-presidente da câmara).
A decisão da concelhia surge uma semana depois de António Rodrigues se ter demitido da liderança dessa estrutura partidária. “Expedientes estranhos à lei e aos próprios estatutos” assumidos pela estrutura nacional do PS em relação às candidaturas às próximas eleições autárquicas estiveram na origem da decisão de Rodrigues, que não gostou de ver a direcção nacional imiscuir-se no processo de escolha do candidato em Torres Novas e, ainda por cima, declarar o apoio ao actual presidente da câmara, Pedro Ferreira.
Numa carta enviada aos militantes, a que a Agência Lusa teve acesso, António Rodrigues afirma não poder “pactuar com uma mentira” e com procedimentos que não subscreve e aos quais não quer associar o seu “nome e credibilidade individual”, numa referência ao facto de a Comissão Política Nacional do PS ter decidido a “recondução compulsiva” dos actuais presidentes de câmara, “independentemente das prerrogativas estatutárias das estruturas concelhias”.
Rodrigues, que foi presidente da Câmara de Torres Novas durante 20 anos (de 1993 a 2013), não se tendo podido recandidatar nas últimas autárquicas devido à lei que impede o exercício de mais de três mandatos consecutivos, afirma que esse foi o primeiro sinal da “vontade do PS em tutelar o direito de voto dos portugueses, limitando-os no seu direito elementar de eleger e ser eleitos”. Considera, ainda, de uma “hipocrisia sem precedentes” que a decisão da nacional do PS obrigue os presidentes das concelhias a “convocar eleições de fachada, para disfarçar e legitimar um procedimento manifestamente antidemocrático e que manchará a melhor tradição do partido”.
Rodrigues assegura que esta tomada de posição surge independentemente da sua disponibilidade pessoal para se “apresentar, ou não, como candidato” à Câmara de Torres Novas.

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