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Bairro Azul precisa de intervenção profunda e “muito exigente”
DEGRADAÇÃO. Moradores do Bairro Azul da Póvoa de Santa Iria continuam à espera de melhores condições de vida

Bairro Azul precisa de intervenção profunda e “muito exigente”

Bairro social da Póvoa de Santa Iria é dos que, no concelho de Vila Franca de Xira, precisa de mais obras no curto prazo.

De todos os bairros sociais do Programa Especial de Realojamento (PER) do concelho de Vila Franca de Xira, o Bairro Azul da Póvoa de Santa Iria é o que necessita de uma intervenção mais urgente e já está a decorrer uma candidatura a fundos comunitários para permitir o avanço das obras.
O bairro vai receber uma “intervenção profunda” no seu espaço público e no ringue ali existente, estando também prevista a requalificação total dos edifícios. A informação foi avançada na última reunião pública de câmara. O Bairro Azul não vê obras há décadas e está muito degradado, como O MIRANTE já deu a conhecer em Outubro do ano passado. Para acabar com parte do cenário desolador o município de Vila Franca de Xira está agora apostado em intervir no local, mas as obras não serão fáceis de executar.
“O Bairro Azul precisa de uma intervenção muito grande, de elevada exigência e de grande dificuldade. Vamos ter de fazer obras com as pessoas ainda a morar no local e isso é complicado. Reconheço que é um dos PER do concelho com maiores dificuldades”, admite Alberto Mesquita (PS), presidente da Câmara de Vila Franca de Xira.
O autarca avisa que, para resolver algumas das questões de fundo, alguns moradores terão de ser temporariamente realojados noutros locais quando os trabalhos avancem. “Algumas fracções precisam urgentemente de obras e isso só se consegue fazer com as pessoas fora das suas casas”, lembrou.
Quando O MIRANTE esteve no bairro a primeira imagem com que se deparou foi num esgoto a escorrer de uma varanda para a rua e num quiosque abandonado que mais parecia saído de uma zona de guerra. As duas questões foram resolvidas. Mas no geral mantém-se tudo na mesma: a degradação dos edifícios, a humidade das paredes das habitações e os equipamentos públicos degradados e vandalizados. Não há espaços verdes mas sim lamaçais. Há quem ali se drogue à luz do dia. A própria configuração do bairro é propícia a recantos de utilização duvidosa.
Chama-se Bairro Azul porque quando foi construído, há cerca de vinte anos, as casas eram azuis. Depois foram pintadas de branco há poucos anos mas a tinta é tão má que já se vê uma mistura das duas: as tiras brancas que se desfiam das paredes por causa da humidade e a tinta azul original que ainda está nas paredes.

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