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Quase 700 mil euros para promover Fátima como destino turístico

Quase 700 mil euros para promover Fátima como destino turístico

ACISO vai desenvolver em 2017 várias acções de promoção

A Associação Empresarial de Ourém-Fátima (ACISO) vai desenvolver, em 2017, um conjunto de acções para promover Fátima como destino turístico e reforçar a marca Portugal e assim desenvolver a região e o país em termos económicos. A ACISO assinou na quinta-feira, 22 de Dezembro, protocolos de apoio com o Turismo de Portugal, com a Entidade Regional de Turismo do Centro e com a Câmara de Ourém e divulgou um conjunto de acções que vai desenvolver em 2017 para afirmar Fátima como destino religioso.
O vice-presidente da ACISO, Alexandre Marto, explicou que o projecto, com um valor de cerca de 697 mil euros, foi feito com base numa candidatura ao Portugal 2020, com comparticipações comunitárias e das entidades que assinaram o protocolo. Vídeos promocionais, que mostram que Fátima é importante de dia, mas também à noite, um filme de realidade virtual que possa transportar as pessoas durante uma peregrinação das velas e um manual de vendas de turismo religioso para operadores turísticos, são algumas das acções previstas durante o ano 2017, anunciou Alexandre Marto.
Comunicar a densidade turística que existe na região envolvente a Fátima e a realização do workshop internacional em turismo religioso são outras iniciativas, tal como acções em determinados países para captar novos turistas, nomeadamente no Japão, Coreia, Filipinas, Brasil, Estados Unidos da América, Colômbia e México.
Alexandre Marto alertou que a média de pernoita em Fátima é de 1,6, pelo que melhorar esse número é um dos objectivos. “Queremos os operadores nacionais como os interlocutores preferenciais na venda de Fátima e promover o evento da procissão das velas como potenciador do número de noites, revelando que este é um evento que acontece ao longo do ano”.
O presidente do Turismo Portugal, Luís Araújo, explicou que Fátima é importante por uma razão óbvia de enriquecimento da economia local e da economia da região. Mas salientou que Portugal não é só golfe, surf, sol, cultura e gastronomia. “É também Fátima e também fé e isto é preciso afirmá-lo em todos os lados porque permite-nos melhorar ou enriquecer aquilo que temos para vender e oferecer. Permite atingir mercados e dar um enfoque diferente em mercados que já são de aposta e a outros que temos de ter alguma maneira de entrar”, acrescentou.
Segundo Luís Araújo, esta é uma “óptima porta” para entrar em novos mercados. “Portugal foi eleito o quinto país mais pacífico do mundo. Uma marca é formada por produto, mas também por valores. Acreditamos que Portugal tem que ser promovido cada vez mais como um país inclusivo, multicultural, multirreligioso e que acolhe qualquer um da melhor forma e sempre com o mesmo sorriso”. Fátima é um exemplo disso, segundo Luís Araújo, que acredita que “é um trunfo que a marca Portugal tem de aproveitar”.
O presidente do Turismo do Centro, Pedro Machado, adiantou que o objectivo desta parceria é “aumentar a atractividade do destino Fátima”, que, por sua vez, irá aumentar a atracção da marca do Centro de Portugal. Desta forma, poderá aumentar a “produtividade e competitividade da região”. Segundo este responsável, o projecto dos lugares património mundial, “que fazem uma geografia convergente com a geografia de Fátima, está inscrito num conjunto de acções de valorização de património”.

Quase 700 mil euros para promover Fátima como destino turístico

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