Faltam multibanco e parques infantis em São João da Ribeira e Ribeira de São João
Presidente da união de freguesias, Leandro Jorge, diz que o regresso de multibanco está perto ao contrário dos parques infantis
A falta de um multibanco e de um parque infantil estão entre as preocupações do presidente da União de Freguesias de São João da Ribeira e Ribeira de São João. Leandro Jorge, da coligação “Juntos Pelo Futuro” (PSD/CDS), afirma a O MIRANTE que o multibanco é “um equipamento simples” que faz falta à população que tem de se deslocar à localidade vizinha da Marmeleira para poder levantar dinheiro, por exemplo, “e o caminho não é o melhor por causa das curvas, apesar do bom estado do piso”, acrescenta. A caixa multibanco mais próxima fica a cerca de seis quilómetros da união de freguesias.
Neste momento a junta está a fazer obras na sede da União Recreativa Sanjoanense para reforçar a segurança para instalação de um multibanco, com um bunker (protecção para evitar roubos e explosões) e videovigilância. O mesmo local já teve um multibanco mas três tentativas de assalto nos últimos tempos em que funcionou fizeram com que o banco responsável pelo mesmo o tivesse retirado, em meados de 2010, com receio de maiores prejuízos. “Foram assaltos sem sucesso, apenas destruíram o equipamento”, explica Leandro Jorge.
“Temos uma payshop [sistema de pagamento de facturas de electricidade, gás ou para carregamento de telemóveis] no serviço de correios na sede da junta mas não é suficiente e queremos que o multibanco volte ainda neste mandato”, afirma, revelando que estão a decorrer negociações nesse sentido.
À espera dos parques infantis
A outra necessidade apontada por Leandro Jorge a O MIRANTE são os parques infantis em São João da Ribeira e Ribeira de São João. Nenhuma das localidades possui um equipamento infantil que possa ser utilizado. “Temos um parque infantil do Centro Escolar Poeta Ruy Belo mas serve apenas os alunos durante a semana de escola”, acrescenta.
Em São João da Ribeira e na Ribeira de São João, localidades que foram anexadas em 2013, vivem quase duas mil pessoas que dantes se serviam dos parques infantis das antigas escolas, no entanto a legislação e o conjunto de normas exigidos a estes equipamentos levaram à sua desactivação.
“As pessoas merecem e urge resolver esta situação nos próximos tempos. Sei que são equipamentos dispendiosos e neste momento ainda só estamos em fase de pedido de orçamentos, porque quanto aos locais há muitos onde os instalar”, revela Leandro Jorge. O autarca afirma já ter abordado o assunto com a presidente do município, Isaura Morais, mas admite que o assunto ainda está longe de ficar resolvido.