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Ponte de Vila Franca de Xira precisa de obras de reabilitação

Investimento rondará os dois milhões de euros e o projecto avança este ano. Ponte completou 65 anos de actividade no final de Dezembro e tem alguns problemas cuja resolução se eterniza, como a reparação da iluminação pública, em que nem a Infraestruturas de Portugal nem a câmara se entendem.

A ponte Marechal Carmona sobre o rio Tejo em Vila Franca de Xira, está num estado considerado “bom” pela empresa pública responsável pela sua manutenção, a Infraestruturas de Portugal (IP), embora reconheça que é necessário realizar trabalhos de reabilitação.
A empresa pública tem previsto o lançamento de uma empreitada de reabilitação que terá um custo estimado de dois milhões de euros e o projecto será desenvolvido ao longo deste ano. Os trabalhos previstos para a ponte são, na generalidade, de reforço das juntas de dilatação, do pavimento, passeios, pintura geral e tratamento das superfícies de betão.
Um dos problemas de que os condutores mais se queixam na ponte Marechal Carmona é o da falta de iluminação, já que mais de metade dos candeeiros do tabuleiro estão apagados, o que representa riscos acrescidos de segurança durante a noite. Isto sem contar com os projectores que se destinavam a iluminar os arcos da estrutura, já que nenhum está em funcionamento.
O MIRANTE falou do problema há seis anos mas desde essa altura o problema agravou-se, já que em 2010 estavam 78 candeeiros apagados (de um universo de 120) e actualmente estão 85 apagados.
O arrastar do problema deve-se a um aparente desentendimento entre a câmara e a IP, com a empresa do Estado a garantir que a iluminação é uma competência da câmara e o município, por seu turno, entende que se trata de uma estrada nacional e que por isso não faz sentido a empresa ser responsável pela ponte e não intervir nos candeeiros. O município diz que vai notificar a IP, “com urgência”, para que a manutenção dos candeeiros seja feita.
A colocação de mais e melhor iluminação, luzes de presença nos topos da estrutura para avisar as aeronaves da real altura da ponte e instalação de radares de controlo de velocidade são algumas das reivindicações de quem tem usado a ponte.
Aberta ao trânsito em 1951, a ponte Marechal Carmona tem 1.224 metros de comprimento e um tabuleiro central de 524 metros, dividido em cinco vãos de 104 metros cada e três faixas de rodagem - duas delas no sentido Vila Franca - Porto Alto.

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