A Rua Capelo e Ivens, em Santarém, era uma rua deserta na terça-feira, 14 de Março, cerca das 11h00. O Cavaleiro Andante passou por lá de carro e parou na farmácia para levantar um medicamento. O lugar da farmácia estava ocupado e não era cliente da farmácia. Um polícia fazia a colheita do dia; um polícia cheio da sua farda facturava certamente com ordens superiores para esmifrar tudo o que mexe no centro da cidade. De dentro da farmácia, assim que o polícia foi avistado, toda a gente gritou “olhó polícia”. O farmacêutico veio à rua explicar que o lugar da farmácia estava ocupado por quem não estava na farmácia. O polícia, cheio do tecido da sua farda, explicou que depois de passar o papel já não há volta a dar à multa. Na rua, quando o Cavaleiro Andante se montou no seu cavalo, as pessoas espreitavam e observavam como se estivessem a testemunhar uma tragédia. O Cavaleiro Andante deixa um recado ao chefe da PSP de Santarém: candidate-se a presidente da Câmara Municipal de Santarém e acabe de vez com os carros e as pessoas no centro da cidade. Vá lá, não se faça rogado. Ou então, em vez de multas, abata a tiro todos os palermas que ainda circulam no centro histórico da cidade.