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Discórdia sobre integração de funcionários da Rumo 2020 na Câmara do Cartaxo

Presidente do município defende a não inclusão de dois funcionários e explica razões. Oposição não concorda.

A integração no quadro da Câmara do Cartaxo dos funcionários da extinta empresa municipal Rumo 2020 está a dividir o executivo camarário liderado pelo socialista Pedro Magalhães Ribeiro. O assunto foi a reunião de câmara com vista ao início dos procedimentos para o efeito e a proposta da maioria relativa socialista foi chumbada, com dois votos a favor do PS (o presidente não esteve presente na reunião), três votos contra (dois do PSD e um da vereadora Élia Figueiredo, do PV - MIC) e uma abstenção do vereador independente, Nuno Nogueira.
Os autarcas do PS consideram que devem ser internalizados apenas oito dos dez funcionários da empresa municipal. Os vereadores do PSD defendem a internalização de todos os trabalhadores e os vereadores do Paulo Varanda - Movimento Independente pelo Cartaxo (PV-MIC) consideram que a informação que possuem é escassa para tomarem uma decisão tão importante.
O presidente da Câmara do Cartaxo, Pedro Magalhães Ribeiro (PS), explicou a
O MIRANTE que não pretende internalizar dois dos dez funcionários da Rumo 2020 porque considera que ambos não estão no mesmo patamar que os restantes oito trabalhadores da empresa municipal.
“Um dos funcionários, como é do conhecimento público, furtou material no Centro Cultural e o próprio admitiu o furto e por isso consideramos que não existem condições para internalizar este funcionário. As funções do outro trabalhador não interessam à câmara municipal. Se ele estivesse a exercer funções nas áreas da Cultura, Desporto ou Escolar era internalizado. Se fosse perseguição política teríamos extinto o seu posto de trabalho logo no início do mandato”, referiu Pedro Ribeiro refutando as críticas feitas pelo vereador Nuno Nogueira, em reunião de câmara, mencionando que o funcionário em causa pertenceu à lista do PV-MIC nas últimas eleições autárquicas.
O vereador Vasco Cunha (PSD) recordou nessa reunião que os vereadores do PSD nunca admitiram outra solução que não fosse a internalização de todos os colaboradores da Rumo 2020. “Os vereadores do PSD não mudaram de posição e nunca percebemos por que é que uns trabalhadores ficavam e outros tinham que sair. Os trabalhadores não têm responsabilidade da má gestão da câmara municipal durante estes 15 a 20 anos. O facto de a Rumo ter que ser encerrada por não ter resultados que justifiquem a sua actividade deve-se à devassa política de quem geriu esta câmara e levou a que esta chegasse à situação financeira em que se encontra”, criticou Vasco Cunha.

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