Os buracos provocados por um aluimento de terras num local onde existe um algar (cavidade formada naturalmente e típica das regiões cársicas) junto ao quartel dos Bombeiros Voluntários de Minde voltam a estar na ordem do dia. Desta vez, o buraco encontra-se nas traseiras do quartel mas não prejudica as entradas e saídas de viaturas de emergência. Foi no dia 31 de Março que o comandante da corporação de Minde, Sérgio Henriques, alertou o vereador da Câmara de Alcanena, Luís Pires (PS), para a ocorrência.
Contactada por O MIRANTE, a presidente da Câmara de Alcanena, Fernanda Asseiceira, contou que já está a ser feita uma avaliação técnica. “É uma situação urgente”, admite a autarca.
A situação já está sinalizada pela Divisão de Planeamento e Gestão de Obras Municipais (DPGOM) desde há uns anos e a Câmara de Alcanena tem realizado um conjunto de intervenções no local face aos vários episódios que têm surgido. De acordo com explicações dadas por Fernanda Asseiceira, o local “é uma zona de bastantes constrangimentos geológicos existindo mesmo aí nesse local um algar”.
O primeiro episódio foi em Junho de 2010, seguindo-se em Junho de 2014, no interior do recinto que dá acesso ao bar do quartel dos Bombeiros, e em Fevereiro de 2016, na área de entradas e saídas das viaturas de emergência.