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Atletas de Kenpo da Euterpe Alhandrense ganham 41 medalhas no mundial
RECORDE. Atletas de Alhandra foram ao mundial de Kenpo e vieram carregados de medalhas

Atletas de Kenpo da Euterpe Alhandrense ganham 41 medalhas no mundial

Mónica Sousa, de Alhandra, conseguiu também alcançar título inédito em Portugal. A Secção de Kosho-Ryu Kenpo de Alhandra foi à luta no mundial da modalidade e trouxe para casa 41 medalhas de ouro, prata e bronze. Trabalho de sucesso tem permitido o crescimento da modalidade e aumento do número de praticantes.

Os atletas da secção de Kosho-Ryu Kenpo da Sociedade Euterpe Alhandrense alcançaram no último campeonato do mundo, realizado dia 8 de Abril em Loures, uma marca de sucesso. Conquistaram para o concelho de Vila Franca de Xira um total de 41 medalhas, entre ouro, prata e bronze. Um resultado acima da média numa prova onde se bateram 600 praticantes de 23 países.
Além da quantidade de medalha, a atleta Mónica Sousa, de Alhandra, trouxe também um título inédito para Portugal, o de Woman’s Black Belt Kenpo Forms Grand Champion, atestando o bom momento de forma da secção da Euterpe. Mónica, de 20 anos, começou a treinar com quatro anos. Começou com o pai, que foi a sua grande ajuda. Mais tarde juntou-se a mãe, que a apoiou nesta sua paixão pela arte marcial oriunda do Japão. “Quando era nova era muito envergonhada e decidi vir para o Kenpo para perder essa vergonha e ganhar auto-estima. Resultou”, conta com um sorriso.
“Este campeonato mundial foi um dos seus melhores de sempre para Mónica Sousa ao conquistar um total de cinco medalhas. “O que digo aos que gostariam de experimentar é que não se trata de um desporto violento, não tenham vergonha, apareçam e sintam-se à vontade”, refere. Para os atletas o responsável pelos bons resultados obtidos é o sensei do grupo, Pedro Porém, considerado o “pai” de um grupo de atletas que funciona como uma família.
“O que mais gosto é desta capacidade de sermos uma segunda família, de criarmos laços entre todos”, conta a O MIRANTE Fernanda Capela, praticante de Kenpo com 41 anos de idade e moradora em Alverca. Quando as amigas foram para a aeróbica Fernanda entrou no Kenpo. “O que me cativa mais neste desporto é a mente, o físico e o bem-estar. Não é a arte marcial só por si”, refere. No grupo há pessoas de todas as idades. Filipe e Martim, de 7 e 8 anos, também eles medalhados nos seus escalões, gostam de treinar e assumem que não têm medo dos seus adversários.
O Kenpo tem as suas origens no Japão e é um dos muitos sistemas de luta de “mãos vazias”, ou seja, sem armas. Kenpo é a pronunciação japonesa dos ideogramas chineses que representam o Chuan-Fa ou “lei do punho”. As origens deste sistema datam à volta do ano 525 DC, quando de acordo com a lenda, um monge indiano chamado Daruma viajou da Índia para a China para expandir e desenvolver o budismo. Só mais tarde no Japão a arte marcial foi evoluída e adaptada. Na cultura Pop o Kenpo tem sido também usado com frequência como inspiração em cenas de luta no cinema ou em desenhos animados japoneses como a saga Dragon Ball.

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