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Agressão a guarda de Alpiarça foi uma vingança por ter revistado jovem na Alpiagra

Agressão a guarda de Alpiarça foi uma vingança por ter revistado jovem na Alpiagra

Pai do jovem e três homens atacaram militar quando fazia exercicio de preparação para curso de cabo. Dois dos agressores vivem perto de familiares do militar do posto de Alpiarça. O guarda está de baixa médica a recuperar dos ferimentos na cara e na cabeça.

O militar do posto da GNR de Alpiarça foi brutalmente agredido por quatro homens quando andava a fazer um treino de corrida, à civil, numa rua da vila, alegadamente porque este identificou um jovem, filho de um dos agressores. O caso aconteceu às 19h00 de terça-feira, 11 de Abril, e o o guarda sofreu ferimentos na cara e na cabeça. Uma vingança perpetuada sete meses depois de o elemento do posto ter revistado o jovem na feira Alpiagra, tendo-se concluido que este não tinha nada ilegal.
Ricardo Garcia estava a fazer a primeira corrida ao fim de algum tempo em que esteve parado nesta actividade. Quando o carro em que seguiam os agressores parou perto do militar este não esperava que fosse para o agredirem. A situação foi tão rápida que o guarda nem teve tempo de reacção. Os homens pararam o carro, saíram de imediato e partiram para a agressão.
A situação está a ser investigada como uma vingança, já que o guarda Garcia tinha feito, no Verão passado, no decorrer da feira Alpiagra, em Alpiarça, uma revista ao filho de um dos agressores. O pai deste, que foi o primeiro a partir para a agressão, disse ao militar, em tom de ameaça, para lhe fazer uma revista a ele e não ao filho.
Dois dos agressores são vizinhos de familiares do guarda e este conhece-os bem. O MIRANTE sabe que normalmente era o guarda Garcia que abordava os membros de etnia cigana e que nunca tinha tido problemas com estes antes desta agressão em plena luz do dia. A GNR abriu um processo de averiguações e o caso já foi comunicado ao Departamento de Investigação e Acção Penal do Ministério Público de Santarém.
Segundo informação do Comando Territorial de Santarém da GNR, nos dias seguintes à violenta agressão, a GNR efectuou várias operações em acapamentos “numa demonstração de força”. Três dos agressores já foram identificados. O militar agredido está neste momento de baixa médica a recuperar dos ferimentos.
O agente da autoridade voltou a treinar porque queria entrar no curso de cabos da GNR que vai abrir em breve, conta uma pessoa próxima. A mesma fonte garante que aquele guarda nunca esteve envolvido em nenhum tipo de problemas. Ricardo Garcia é militar há cerca de dez anos, tendo entrado para a GNR há cerca de três.

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