Velório da jovem de Fazendas de Almeirim interrompido por ordem do tribunal
Uma cidadã de 33 anos de Fazendas de Almeirim morre no Hospital de Santarém, na sequência de uma Angio-TC Coronária que estava a fazer no Centro Hospitalar de S. Francisco em Leiria (Unidade de Saúde Privada do grupo SANFIL Medicina) e o corpo é entregue para ser feito o funeral sem ser feita uma autópsia? Não sei qual o procedimento habitual mas, se por acaso é este, dá que pensar. Porque não se quiseram apurar as causas da morte?
Felizmente as pessoas vão estando mais informadas e querem saber a verdade. Merecem a minha admiração os elementos deste família que, apesar do desgosto, conseguiram reagir a tempo de serem apuradas responsabilidades. Pode não ter ocorrido nenhum erro médico mas isso terá que ser verificado. Fazer o que foi feito é que não.
Li há algum tempo que há milhares de erros médicos mas que é raro um médico ser responsabilizado pelos mesmos porque a Ordem dos Médicos actua como um verdadeiro sindicato, que não é, optando por proteger os seus membros a qualquer preço em vez de cumprir as suas verdadeiras funções.
Penso nisso quando vejo ordens profissionais a apoiarem greves que são feitas para reivindicar carreiras e aumentos de salários e regalias. Alguém com honra e vergonha vai ter que acabar com situações dessas. Penso que é possível conciliar os interesses dos doentes e famílias com os direitos dos médicos.
João Tiago
Figueiras Riscado