Abaixo-assinado contra estacionamento em praça de Alverca
Comissão de moradores espera com a recolha de assinaturas mostrar publicamente que os problemas de estacionamento abusivo na praça afectam a segurança.
A comissão de moradores da Malvarosa, a maior urbanização do concelho de Vila Franca de Xira, reuniu nas últimas duas semanas três centenas de assinaturas num abaixo-assinado reclamando o encerramento ao trânsito da Praça Engenheiro Vaz Guedes, em Alverca.
A luta pelo encerramento da praça já dura há vários meses e o objectivo da comissão é aumentar a segurança dos peões permitindo “um uso descontraído da praça” e ao mesmo tempo acautelar os danos causados em equipamentos e mobiliário urbano.
Com o encerramento da praça, diz a comissão em comunicado, pretende-se também evitar danos e sujidade de óleo nos pavimentos e garantir acessibilidades dos meios de socorro, já que há pouco tempo uma viatura dos bombeiros ficou impedida de aceder ao local por causa de carros mal estacionados.
“Deparámo-nos com um movimento muito interessante de moradores a unirem-se e a recolherem em cada lote assinaturas de vizinhos, considerando que se trata de uma reivindicação justa, do interesse de todos e que em muito beneficiará a urbanização”, acrescenta a comissão.
No documento, os moradores pedem uma “tomada de acção imediata” do presidente do município, Alberto Mesquita (PS), com o objectivo de “limitar a circulação e estacionamento” naquela praça, através da instalação de meios físicos e sinalização vertical como elementos dissuasores.
O presidente da câmara já explicou publicamente que está a ser analisada a melhor maneira de concretizar a ambição dos moradores para aquela praça e que uma solução “vai ser criada”.
“Uma vez que não é possível ter um agente da autoridade em permanência no local, sugere-se a instalação de sinalização vertical, para clarificar e reforçar a interdição de circulação na praça, o agravamento da contraordenação desse incumprimento e a instalação de pilaretes fixos e flexíveis para assegurar a acessibilidade dos veículos dos meios de socorro ou serviço urgente”, pedem os moradores.