Durante o grande “apagão” informático ocorrido entre 4 e 11 de Janeiro o presidente do conselho de administração, José Josué, de cada vez que falou à imprensa fez sempre questão de minimizar o problema. Compreendo mas não gosto de ser enganado. Qualquer pessoa percebe que o Hospital pode ter estado a funcionar, como esteve, mas de uma forma limitada uma vez que as bases de dados administrativos e clínicos estavam inacessíveis, tanto para consulta como para registo, já não falando noutras questões operacionais. E quando ele disse a O MIRANTE que os dados que agora tiveram que ser registados em papel irão sendo registados no sistema informático à medida que houver possibilidade, também sabe que isso vai prejudicar o trabalho de médicos e enfermeiros de cada vez que acedem ao processo de algum cidadão uma vez que há informação que pode não estar registada e que é importante. Como o PCP, que em cada eleição que perde diz que ganhou, também estes serviços de cada vez que dizem que está tudo bem quando não está vão criar problemas cada vez maiores no futuro.
João Tiago Bastos Gomes