Os CTT foram privatizados e o Governo de Passos Coelho entregou aos mais ricos um negócio que era dos poucos que dava lucro ao Estado. Passaram pouco mais de três anos e eis a jogada habitual dos grandes senhores do dinheiro: o negócio está mau, temos que poupar para não perdermos os nossos rendimentos. Fica por saber como é possível o Estado português entregar a privados um serviço público que passados três anos já está a ser dilapidado sem que possa haver reversão dos lucros e dos privilégios recebidos com o negócio.
Entretanto começam os desvarios; as autarquias preparam-se para financiarem os CTT para manterem as estações abertas nas suas terras. Já não falta cumprir-se o 25 de Abril; ele jaz morto e enterrado e nós a vermos que nem camelos.
José Forte