O ex-presidente de Ourém e o treinador que era pago como “sô” contínuo
Esta brincadeira de alguns políticos idiotas andarem a brincar com o dinheiro dos nossos impostos para manigâncias e trafulhices que metem amigalhaços nunca mais vai acabar porque está no ADN de certa rapaziada que jura pela mãezinha que só está na política para servir, esquecendo-se de explicar que é para se servir a si próprio, aos familiares e aos amigos. E vem lá de cima, do Governo, até cá abaixo à junta da freguesia, como vamos sabendo. O senhor Paulo Fonseca, enquanto presidente da Câmara de Ourém, por motivos que desconheço, mas que presumo terem a ver com amigalhaços, decidiu pagar o ordenado do treinador de futsal do Grupo Desportivo da Freixianda. Eu, por mim, até aceito que ele se dispusesse a pagar jogadores, equipamentos, bolas, ordenado do roupeiro e massagista. O problema é que ele decidiu ser benemérito com o dinheiro dos nossos impostos. Depois o Tribunal explicará melhor como tudo se passou mas, pela amostra e pelo que O MIRANTE contou na altura dos factos, o treinador fingia que era contínuo na escola que era dirigida pela esposa do chefe de gabinete do presidente e era pago como se efectivamente fossem essas as suas funções, por uma empresa municipal. Vou ter um grande desgosto se isto se passou assim mesmo e eles não apanham uma bordoada das boas. Mas confesso que já estou preparado para tudo...até para continuar a pagar impostos porque aí não me posso escapar, de maneira nenhuma.
Carlos Avelar