Um ministro fez uns corninhos na direcção de um deputado e horas depois demitiu-se. Um outro disse que dava duas bofetadas a um crítico e demitiu-se. Um presidente de Câmara da Chamusca chama filho da p*** a um jornalista e tudo continua como se nada se tivesse passado.
Há consenso dos partidos políticos para incluir os jornalistas no grupo de profissionais com protecção acrescida e isso tem todo o fundamento. Perante autarcas ditadores como o senhor Paulo Queimado que julga que lá por ser temporariamente presidente de câmara pode usar o insulto para tentar condicionar a liberdade de um jornalista é urgente que haja efectivamente medidas de protecção desses profissionais.
Tal como nos casos de outros populistas, a nível político ou do futebol, não é descabido pensar que o corte dos pneus do carro de O MIRANTE foi um acto instigado pelo insulto do presidente da Câmara Municipal da Chamusca ao jornalista. Estes senhores falam muito em liberdade de expressão mas quando lhes toca a eles é o que se vê.
João Marques da Costa Flores