O Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) da Lezíria confirmou a O MIRANTE
que as borbulhas e comichão que afectaram alguns utentes e funcionários do lar da Santa Casa da Misericórdia de Salvaterra de Magos não se deve a nenhum surto de sarna. O caso tem provocado comentários e preocupação na vila e nas redes sociais tendo-se levantado a hipótese de existir um surto de sarna no lar.
Uma situação que o director do ACES Lezíria, Carlos Ferreira, garantiu, quando questionado por O MIRANTE, que está identificada e controlada. “Não se trata de nenhuma doença transmissível”, disse em resposta através de email, acrescentando que o caso está a ser acompanhado pelos serviços do ACES e da Misericórdia de Salvaterra de Magos.
O MIRANTE foi alertado para a existência de um alegado surto de sarna através de uma leitora que disse que durante uma visita à sua mãe, que é utente do lar da Misericórdia de Salvaterra de Magos, detectou algumas pessoas com comichão e borbulhas. Nas redes sociais começaram a surgir comentários de que existia um surto de sarna. O que também foi desmentido pelo presidente da Câmara de Salvaterra de Magos, Hélder Esménio, que disse a O MIRANTE que teve conhecimento do assunto e que averiguou o que se estava a passar.
“Estranhei porque se fosse um surto de sarna eu teria sido informado e ninguém me disse nada. Quando vi esses comentários nas redes sociais contactei o director do ACES Lezíria que me explicou que não tinha tido conhecimento da situação mas que iria averiguar. Depois de investigar explicou-me que foi uma alergia, da qual não sabem qual é a origem, que afectou alguns utentes e funcionários da instituição”, sublinhou o autarca.