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Caos na circulação ferroviária entre Lisboa e Tomar chegou à Assembleia da República
A Polícia já foi chamada a intervir devido à sobrelotação de comboios na partida em Lisboa - FOTO - Ricardo Castanheira

Caos na circulação ferroviária entre Lisboa e Tomar chegou à Assembleia da República

BE e CDS pediram explicações ao Governo sobre a degradação do serviço nos comboios regionais. Os comboios que partem ao final da tarde de Lisboa com destino ao Entroncamento e a Tomar vêm muitas vezes apinhados. Governo anunciou o reforço do número de carruagens.

A degradação do serviço prestado pela CP na ligação ferroviária entre Lisboa e Tomar levou o BE e o CDS a pedirem esclarecimentos do Governo sobre o “caos” no serviço de comboios regionais, nomeadamente devido à redução do número de carruagens. Entretanto, na manhã de terça-feira, 30 de Outubro, o ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, informou no Parlamento que os comboios regionais entre Lisboa e Tomar voltaram a circular com seis unidades triplas eléctricas “para precisamente retomarmos a capacidade adequada de serviço”.
“De manhã, na deslocação de Tomar para Lisboa, a partir do Entroncamento, já não há lugares sentados. No regresso, à tarde, o cenário inverte-se: muitas vezes, em Lisboa-Oriente, centenas de passageiros não conseguem entrar em comboios que minutos antes já partiram lotados de Lisboa-Santa Apolónia”, afirma um comunicado do Bloco de Esquerda, indicando que o seu deputado eleito pelo distrito de Santarém, Carlos Matias, iria interpelar o Governo sobre este “caos”.
Também os deputados do CDS-PP Patrícia Fonseca (eleita por Santarém) e Hélder Amaral questionaram no dia 23 de Outubro o ministro do Planeamento e Infraestruturas, Pedro Marques, sobre se “tem conhecimento do que diariamente se passa nos comboios que ligam Lisboa a Tomar e das situações amplamente denunciadas pelos utentes”.
Na pergunta entregue no Parlamento, os deputados do CDS questionam Pedro Marques sobre “que medidas estão a ser tomadas para resolver com urgência” uma situação que está a provocar “graves prejuízos, financeiros, pessoais e profissionais aos utentes que mensalmente compram passes, cujo elevado preço não corresponde, de todo, ao serviço prestado”.
Os deputados referem as notícias que, nos últimos dias, relatam “problemas de sobrelotação, falta de condições e supressões sem aviso prévio de comboios entre Lisboa e Tomar”, bem como as “ininterruptas queixas de utentes desta linha” nas redes sociais e na própria página de Facebook da CP.
Também a distrital de Santarém do BE afirma que a “degradação do serviço há muito esgotou a tolerância dos passageiros”. “Os protestos são quase diários, com discussões, comboios retidos nas estações e accionamentos indevidos do sinal de alarme”, sublinha, referindo as “condições deploráveis” em que viajam estes utentes, “com muitas pessoas amontoadas em pé, ao longo de largas dezenas de quilómetros”, estando em causa “a segurança dos passageiros e tripulações”.

Caos na circulação ferroviária entre Lisboa e Tomar chegou à Assembleia da República

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