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Oito eucaliptos do passeio ribeirinho de Vila Franca de Xira vão ser abatidos
Em Maio um eucalipto de grandes dimensões caiu sob o percurso do caminho pedonal ribeirinho entre Alhandra e Vila Franca de Xira

Oito eucaliptos do passeio ribeirinho de Vila Franca de Xira vão ser abatidos

Em Maio uma das árvores caiu sobre a via pública e lançou o alerta.

O caminho pedonal ribeirinho entre Alhandra e Vila Franca de Xira vai perder oito eucaliptos que ali existem, que vão ser arrancados e substituídos por 40 novas árvores. A informação é avançada pelo município, que justifica o abate como uma medida preventiva por razões de segurança, de forma a evitar que mais árvores possam cair sob o passeio. Isto depois de em Maio uma dessas árvores de grande porte ter caído sobre o caminho pedonal, embora num momento em que ninguém passava na zona.
A situação tem gerado controvérsia entre alguns moradores que utilizam o passeio pedonal e que estão contra o abate das árvores. Situação que obrigou a câmara a vir publicamente prestar explicações sobre o assunto. “Esta decisão decorreu da análise dos serviços técnicos às árvores em questão, tendo concluído pela necessidade do seu abate, prevenindo assim eventuais acidentes que colocassem em risco pessoas e bens. A esta medida seguir-se-á, até final deste ano, a plantação em todo o percurso do caminho pedonal ribeirinho de  40 novas árvores da espécie alnus glutinosa, tradicionalmente conhecida por amieiro”, refere o município em comunicado.
A queda do primeiro eucalipto, parcialmente em cima de outro ali existente, obrigou a um abate imediato da segunda árvore mas permitiu aos técnicos uma avaliação mais criteriosa do estado fitossanitário das árvores da zona. “Vamos abater estes eucaliptos para precaver a possibilidade de caírem sobre alguém que passe ali. As árvores apresentavam bastantes fragilidades e as raízes apodreceram devido à salinidade daquelas águas”, explicou Alberto Mesquita, presidente do município, na última reunião pública de câmara.
O amieiro, que será agora plantado, é uma espécie autóctone, uma árvore espontânea em Portugal, nomeadamente na zona norte e centro do país, que se desenvolve nas margens de rios e ribeiras e que tolera a salinidade. “A utilização desta espécie contribui também para aumentar a biodiversidade no espaço, já que se trata de uma fonte de alimento para muitas espécies de borboletas e mariposas e também de pequenos pássaros, podendo, assim, abrigar fauna característica destes ecossistemas”, conclui o município.

Oito eucaliptos do passeio ribeirinho de Vila Franca de Xira vão ser abatidos

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