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Leilão da fábrica de açúcar de Coruche em Dezembro

Credores não acreditam na revitalização da empresa e decidiram vender instalações e equipamentos.

A venda da refinaria de açúcar da DAI em Coruche esta marcada para 7 de Dezembro num leilão que começa às 15h00 nas instalações da fábrica. A venda do património da empresa insolvente tinha sido decida pelos credores Sociedade de Desenvolvimento Agro-Industrial, por unanimidade, na assembleia de credores, que decorreu no Tribunal de Comércio de Santarém no dia 25 de Setembro. Uma decisão que teve por base as informações do administrador judicial, Carlos Gonçalves, que considerou não ser viável reactivar a fábrica, perante as circunstâncias actuais, tendo já na altura previsto o leilão para Dezembro.
O juiz que presidiu à assembleia de credores concordou com a liquidação da empresa, que tem um passivo de oito milhões de euros, e que já tinha tido um Processo Especial de Revitalização, que falhou. O leilão vai ser feito pela Onefix Leiloeiros e o objectivo inicial é vender a fábrica na totalidade, com mais de mil equipamentos. Passa-se depois à venda em separado, com vários artigos, como mobiliário de escritório, silos, painéis solares, empilhadores, veículos, armazém, ferramentas, entre outros.
A DAI foi criada para transformar açúcar de beterraba. Com a retirada dos apoios ao sector da beterraba sacarina pela União Europeia, a empresa começou a definhar e em 2007 conseguiu uma autorização especial para fabricar açúcar de cana, numa quota até 65 mil toneladas ano. Na altura a fábrica empregava 130 pessoas e foram investidos cerca de oito milhões na reconversão da maquinaria. A empresa foi constituída em Março de 1993 e a unidade industrial começou a funcionar em 1997.

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