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CRIA pagou o resto dos salários de Outubro mas cenário de crise mantém-se

Passivo do Centro Centro de Recuperação e Integração de Abrantes ronda os 800 mil euros.

Os funcionários do Centro de Recuperação e Integração de Abrantes (CRIA) receberam na sexta-feira, 16 de Novembro, o montante que faltava do salário de Outubro, que não tinha sido liquidado pela direcção da instituição na data habitual. No entanto, continuam por saldar os subsídios de férias deste ano e os funcionários temem que os subsídios de Natal e salários de Novembro estejam em risco.
Em declarações à agência Lusa, na passada semana, o presidente da direção do CRIA, Nelson Carvalho, confirmou que a instituição “não pagou por inteiro os salários de Outubro, num total de cerca de 15 mil euros”, e que tem “em atraso o pagamento do subsídio de férias”, além de “problemas recorrentes orçamentais e de tesouraria”.
Questionado sobre os problemas e o passivo do CRIA, o dirigente associativo e ex-presidente da Câmara de Abrantes, apontou para valores “na ordem dos 800 mil euros”, a grande maioria de compromissos bancários, e para um “número excessivo” de funcionários.
Nelson Carvalho, que já anunciou que não se recandidata, defendeu a “necessidade de uma reformulação financeira da instituição, tendo sido já identificadas novas fontes de financiamento, com candidaturas ao Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social”.
O presidente do CRIA disse ainda não haver previsão de pagamento das verbas em atraso, tendo assegurado, no entanto, que o futuro da instituição não deve ser posto em causa. “Dizer que o CRIA pode vir a fechar é alarmismo. Uma coisa é passar por dificuldades, outra é dizer que vai fechar”, salientou.
Segundo Nelson de Carvalho, do ponto de vista da tesouraria “está prevista para breve a entrada de verbas por serviços já prestados”, variando a celeridade dos pagamentos consoante a tipologia da prestação de serviços.

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