Vila Franca de Xira ressuscita projectos para acessos à Quinta dos Anjos
No projecto estavam previstos três acessos mas apenas um foi construído
Veículos de emergência ou com altura superior a 2,70 metros não podem passar pelo viaduto que liga à urbanização. Município diz ter voltado a analisar duas sugestões para ver qual será viável. Moradores têm pouca esperança que o problema se resolva.
A Câmara de Vila Franca de Xira voltou recentemente a colocar em cima da mesa duas propostas de construção de acessos alternativos à Quinta dos Anjos, urbanização na Castanheira do Ribatejo. O único acesso obriga à passagem por um viaduto sob uma conduta da Empresa Portuguesa das Águas Livres (EPAL) onde os veículos que tenham uma altura superior a 2,70 metros não podem circular, incluindo viaturas de socorro.
A informação foi avançada na última reunião pública de câmara, realizada precisamente na Castanheira do Ribatejo, pelo vice-presidente do executivo, António Oliveira (PS). “Temos dois estudos, um por cima do adutor da EPAL, em que se poderá eventualmente criar uma via alternativa, e outra em que pode ser feito o acesso pela encosta [da Cevadeira] e chegar à escola. Aí temos a percentagem de inclinação, que é elevada, mas estamos a trabalhar nessas duas situações”, explicou.
As casas da urbanização da Quinta dos Anjos começaram a ser comercializadas em 2002. No projecto estavam previstos três acessos mas apenas um foi construído. Em 2009, na sequência da falta de financiamento da banca, a empresa Beira Negócios, promotora do empreendimento, pediu a insolvência e não concluiu a construção dos acessos. As garantias bancárias não puderam ser usadas para se fazer as obras porque caducaram.
Alguns moradores, contactados por
O MIRANTE, não se mostram particularmente entusiasmados com a novidade e a maioria confessa já ter perdido a esperança que o assunto se resolva.
O maior receio prende-se com as viaturas de emergência. Em caso de incêndio um carro de bombeiros não pode aceder à urbanização. O ponto de situação do problema foi também levantado pelos vereadores da CDU na última reunião pública de câmara.