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Avaliar a redução da dívida dos municípios à luz das benfeitorias feitas

Com a chegada do fim do ano e antes de serem apresentadas as contas da gerência dos municípios da região, já começam a surgir declarações de presidentes de câmara a anunciar a redução das suas dívidas e, em alguns casos, a enorme redução do tempo médio de pagamento das dívidas a fornecedores.
São boas notícias mas só poderão ser correctamente analisadas se enquadradas no investimento público entretanto realizado, nomeadamente ao nível do que é essencial para os cidadãos e não tem comparticipação da União Europeia e no âmbito do cumprimento da legislação em vigor, que actualmente impede os desmandos gastadores de outrora.
Se a dívida foi reduzida porque não foi feito o que deveria ter sido feito ao nível da melhoria de estruturas importantes para o dia-a-dia dos cidadãos como manutenção de escolas, de arruamentos, de jardins e parques infantis ou da melhoria da limpeza e da promoção da cultura, então não vale a pena cantar vitória. E se a par disso a dívida baixou porque o município foi obrigado a não gastar tanto como pretendia gastar, pior ainda.
Todos gostamos de ver as contas públicas controladas mas se não há engenho e arte para utilizar o dinheiro disponível de forma a melhorar a vida das pessoas, não há bons autarcas.
João Guilherme da Silva Uva

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