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“Ser mãe pela terceira vez acalma os nervos mas não diminui as dores”
Rute e Tiago já eram pais de duas meninas e ficaram felizes com a chegada do rapaz

“Ser mãe pela terceira vez acalma os nervos mas não diminui as dores”

Bebé do ano no Médio Tejo é de Tomar e chama-se Mateus. Nasceu com 3.570 gramas e 49,5 cm, às 17h48, do dia 1 de Janeiro e foi o bebé do ano na maternidade de Abrantes. É o terceiro filho do casal Rute Granjo e Tiago Mota.

Mãe pela terceira vez, Rute Granjo não teve o nervosismo das primeiras gravidezes e ao sentir contracções pediu ao marido que a conduzisse ao hospital. Seguiram na manhã de 1 de Janeiro de Paço da Comenda, Gaios, concelho de Tomar, até Abrantes, com a malinha feita com antecedência. A partir das 35 semanas começaram algumas complicações e a parturiente já estava de sobreaviso.
“Ser mãe pela terceira vez acalma os nervos, mas não diminui as dores”, diz Rute sentada na cama do hospital com o pequeno Mateus quase adormecido, ao colo. “Nas últimas semanas desta gravidez tive muitas dores, isso nunca me tinha acontecido nas gravidezes anteriores”, refere Rute, acrescentando que “mesmo assim o parto foi normal e correu bem, com as dores atenuadas pela epidural.”
Rute Granjo e Tiago Mota, de 26 e 28 anos, são os pais babados de duas meninas, Áurea, de seis anos, e Camila, de cinco, e completaram agora o trio de descendentes com o esperado rapaz. Mateus nasceu com 3.570 gramas e 49,5 cm, às 17h48, do dia 1 de Janeiro e foi o bebé do ano na maternidade do Centro Hospitalar do Médio Tejo, em Abrantes.
Feliz e já sem dores, Rute diz a O MIRANTE
que o seu contributo para o aumento da natalidade no país termina aqui. “Façam agora outros, que eu já fiz a minha parte”, diz com humor. O pai, Tiago, confirma que foram à procura do rapaz e que agora não pensam ter mais filhos. Com um apoio pré-natal mensal de 140 euros, a partir do segundo trimestre de gravidez, Tiago afirma que há falta de incentivos para quem quer ter filhos.
Tiago Mota é padeiro em Torres Novas, na panificadora Marques Filipe, o mesmo local onde já trabalhava quando foi pai pela primeira vez, há seis anos, e pela segunda, no ano seguinte. Vai gozar os 25 dias de licença parental a que tem direito e brinca que a entidade patronal já começa a achar que são “bebés a mais”. Rute Granjo está desempregada, já trabalhou como auxiliar de acção educativa, mas ultimamente tem dedicado o seu tempo à família que entrou em 2019 com mais um elemento.

“Ser mãe pela terceira vez acalma os nervos mas não diminui as dores”

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