Não sei se os familiares dos políticos que vão para cargos de nomeação política são todos competentes mas os políticos que os nomeiam para esses cargos garantem-nos que sim e quem sou eu para os desmentir. O que a mim me preocupa, enquanto cidadão, é a grave falta de competência para ocupar cargos de nomeação política, de cidadãos que não são familiares ou amigos de políticos.
Já percebi que este assunto não é só nacional porque, por exemplo, o presidente dos Estados Unidos da América, Donald Trump, meteu quase toda a família na Casa Branca, por considerar que todos esses familiares eram mais competentes que quaisquer outros cidadãos norte-americanos. E os Estados Unidos da América têm mais de 327 milhões de habitantes.
No entanto, pelo que vou lendo, parece-me que os familiares amigos de autarcas e governantes portugueses, são dos mais competentes da União Europeia a nível de competência para ocupar cargos de nomeação política. E o “diacho” é que quando os políticos chegam ao fim dos seus mandatos, os seus competentes familiares não saem com eles, na maior parte dos casos, mas acabam por ficar na junta de freguesia, câmara municipal e Estado Central, mesmo mudando de serviço.
Filipe Rodrigues de Matos Fortunato