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Muita gente não limpava os seus terrenos nem sabia onde se situavam
Pedro Ribeiro admitiu que é necessário um bom relacionamento entre todas as entidades

Muita gente não limpava os seus terrenos nem sabia onde se situavam

Operação Floresta Segura encerrou a 15 de Março com uma sessão simbólica em Almeirim. Presidente da Câmara de Almeirim, Pedro Ribeiro, diz que muitos proprietários herdaram terrenos dos avós e, por viverem nas grandes cidades ou estarem emigrados, nunca se interessaram em saber onde ficavam nem em proceder à sua limpeza.

Há ainda muitos proprietários que se dirigem à Câmara de Almeirim a questionar onde se situam os seus terrenos, pois sempre residiram nas grandes cidades ou estão emigrados e nunca se interessaram pelo património fundiário que herdaram, nem pela sua limpeza. A revelação foi feita pelo presidente da Câmara de Almeirim, Pedro Ribeiro, na sexta-feira, 15 de Março, durante o encerramento da Operação Floresta Segura em que entregou um veículo segway à GNR da cidade. A cerimónia contou com a presença do ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, e do secretário de Estado da Protecção Civil, José Artur Neves.
Segundo o autarca, a situação acontece porque os avós viviam da actividade florestal, depois os pais herdaram, mas já não subsistiam desse sector e agora os netos estão a viver noutros locais e já nem sabem onde ficam os terrenos.
É por isso, refere, que é necessário um bom relacionamento entre as autoridades, os bombeiros e a protecção civil, pois só assim se conseguirá resolver os problemas e reduzir o número de casos de incumprimento de limpeza dos terrenos. “O ano passado mandámos cerca de cem cartas. Este ano reduzimos, o que quer dizer que estamos a ir num bom caminho”, acredita.
Pedro Ribeiro destacou ainda a importância das acções de sensibilização da GNR, adiantando que, este ano, a câmara não recebeu nenhuma queixa por parte dos proprietários dos terrenos de que as autoridades iam ter com eles com o espírito de multar.
Eduardo Cabrita saudou o trabalho notável desenvolvido pelo Comando Territorial de Santarém da GNR que conseguiu percorrer as 141 freguesias do distrito, com as mais de mil cartas do território, fazendo um levantamento quase porta a porta do que precisa de ser feito.
O governante aproveitou ainda para realçar que a fiscalização é essencial, porque o que está em causa é a segurança dos portugueses e não o cobrar de coimas, numa referência ao facto de, a partir de 16 de Março, em caso de incumprimento, os proprietários ficarem sujeitos a contra-ordenações, com coimas que variam entre 280 e 120.000 euros. “A limpeza garante a segurança, as coimas não salvam vidas, são um instrumento jurídico para garantir a segurança colectiva”, afirmou.

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