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Os cursos não são demais; o problema é não haver estudantes
João Moutão jogou futebol três anos no Estrela da Amadora

Os cursos não são demais; o problema é não haver estudantes

João Moutão é vice-presidente do Instituto Politécnico de Santarém. Formou-se em Educação Física na Universidade de Coimbra e já deu aulas de fitness. João Moutão, vice-presidente do Instituto Politécnico de Santarém, jogou futebol entre os 14 e os 17 anos, no Estrela da Amadora e não falha um treino da equipa de Veteranos de Futebol de Rio Maior, cidade onde reside. Considera-se um bom garfo e é apreciador de vinhos de qualidade. Em casa faz questão de ajudar a mulher nas tarefas domésticas mas não sabe cozinhar. Diz que a saúde e a família estão primeiro que o trabalho.

Na adolescência joguei com futebolistas que foram craques no seu tempo. Calcei as sapatilhas para jogar futebol, pela primeira vez, aos dez anos. Entretanto, entre os 14 e os 17 anos, ainda joguei no Estrela de Amadora, mas tive de deixar a carreira desportiva para continuar os estudos. Na altura, não era tão fácil conciliar o desporto com a escola, além de que para se vingar no futebol não bastava ser bom atleta, tinha também de se ter bons padrinhos.
Um dos pratos regionais que mais aprecio é o torricado de bacalhau. E gosto de um bom vinho a acompanhar uma refeição. O Ribatejo tem uma boa e saudável gastronomia. Também sou apreciador de pratos feitos com peixes do rio.
Não falho um treino com os veteranos de Rio Maior. Os treinos são sempre às terças e às sextas-feiras, no final do dia. As funções que exerço, neste momento, obrigam-me a uma vida muito sedentária, por isso faço questão de fazer umas corridas e também vou ao ginásio para me manter activo.
Conheço o país de lés-a-lés. Tenho muito pouco tempo livre mas quando posso viajo com a minha família. Tanto posso ir ao Algarve como a Guimarães. Gosto ainda, quando está bom tempo, de ir à praia para descansar ou para praticar desportos náuticos.
Não vou a touradas mas respeito os aficionados. Considero que a festa brava é algo que faz parte da tradição desta região. Quem é contra a tauromaquia é porque nunca vivenciou esta realidade.
Não há cursos a mais mas estudantes a menos. O ensino superior sofre de um mal geral que é o envelhecimento da população. Há ainda o problema da desertificação das regiões que tem prejudicado os politécnicos. Se houver uma política de coesão e valorizarmos as regiões interiores todos iremos beneficiar.
Estar perto de Lisboa vai beneficiar Santarém. Esta região tem tudo para dar certo. Actualmente os jovens trabalhadores não procuram só ordenados acima da média mas também qualidade de vida e isso Santarém tem muito mais que a capital.
Uma refeição no Ribatejo tem tudo para ser saudável. Falar de alimentação equilibrada tem muito que se lhe diga. Na região a gastronomia típica até é saudável pois os restaurantes utilizam produtos de grande qualidade para confeccionar os pratos. O desafio está mais em não abusar e variar nas refeições.

Os cursos não são demais; o problema é não haver estudantes

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