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Nersant ajuda empresários a conhecer riscos das exportações
Sérgio Antunes deixou conselhos aos empresários que querem exportar

Nersant ajuda empresários a conhecer riscos das exportações

Fraude e risco de cobrança são dois aspectos a ter em consideração. Ter uma estrutura interna muito bem montada no país de destino pode ser a salvação de muitos negócios. Alerta foi deixado no Dia Aberto à Internacionalização promovido pela Associação Empresarial da Região de Santarém.

Conhecer os hábitos comerciais e fazer uma análise pormenorizada de risco de cobrança e fraude são dos principais factores que qualquer empresário deve ponderar antes de avançar para o mercado externo e internacionalizar o seu produto. Os conselhos foram deixados por Sérgio Antunes, do grupo internacional Crédito y Caución, durante a sessão de esclarecimentos a empresários, que decorreu no Dia Aberto à Internacionalização promovido pela Nersant - Associação Empresarial da Região de Santarém, realizado a 21 de Março.
Além da análise de risco e fraude, o empresário deve ainda ter conhecimento sobre o funcionamento da entrega do produto e o tempo de pagamento dos potenciais clientes. Casos como os dos países do norte da Europa pagam praticamente a pronto. Já no sul, a situação não é tão linear. “A Alemanha é um país muito rígido, efectua os pagamentos quase a pronto. Já a Itália, por exemplo, é mais complexo”, alertou Sérgio Antunes.
Para evitar o risco de fraude ou de ter dinheiro na rua difícil de cobrar, há ainda outro factor a considerar que é ter um bom intermediário. Quanto mais longe for o país de exportação, mais complicado se torna o negócio, quando não existe um elemento intermediário. “É sempre mais fácil ter intermediários no país para onde se exporta, as situações são resolvidas com mais celeridade e é outra forma de evitar a fraude, uma vez que conhece a realidade económico-social de cada país”, disse o orador.

Abrantes líder nas exportações
A sessão de esclarecimento aos empresários surge numa altura em que a Nersant, concretamente a Startup Santarém, está a voltar-se para a internacionalização das empresas ali sediadas. Após três anos de incubação, há empresas que cresceram e o mercado nacional torna-se insuficiente. “Acreditamos no potencial das empresas sediadas na Startup Santarém que têm já algum tempo de vida, nomeadamente as que se dedicam ao sector agro-industrial”, enquadrou António Campos, presidente da comissão executiva da Nersant.
Para o responsável, não é preciso ser um grande empresário para conseguir entrar no mercado externo, é preciso ter um produto bom e inovador. Abrantes é o concelho do distrito de Santarém que tem apresentado os resultados mais interessantes ao nível das exportações. Já a capital de distrito ocupa o terceiro lugar da tabela a nível distrital.
Neste momento a Nersant apoia cerca de 50 empresas na região ao nível das exportações. De 2017 para 2018 as exportações na região aumentaram sete por cento. “A nossa aposta para 2019 é aumentar o número de empresas da região a exportar”. A nível regional, o distrito de Santarém sempre se posicionou acima da média nacional de crescimento no que às exportações diz respeito.
A Nersant tem já planeado um conjunto de feiras e mostras em diversos países, onde vão levar empresários para que possam dar a conhecer os seus produtos. Marrocos, Canadá, Luxemburgo, República Checa são alguns dos países onde irão este ano. Em 2020 China, Macau, Timor ou Indonésia serão mercados a explorar.
Por cá, o Ribatejo Investment Summit 2019, um evento que visa a promoção das potencialidades da região vai decorrer em Junho. Também a Nersant Business, uma outra iniciativa que atrai empresários importadores, tem já data e local marcados: será entre 21 e 24 de Outubro, em Tomar.

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