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Celtejo desiste do processo contra o ambientalista Arlindo Marques

Quem mete um processo em tribunal contra um simples cidadão, exigindo uma indemnização de 250 mil euros, como fez a celulose da Celtejo ao ambientalista Arlindo Marques e quem, numa tentativa de conciliação tenta trocar a desistência pelo silêncio do mesmo e pela aceitação do mesmo em desmentir-se em relação às acusações que fez de alguns casos de poluição do Tejo serem causadas por descargas daquela empresa de Vila Velha de Ródão, faz uma figura ridícula ao vir anunciar que desistiu do processo para não dar mais protagonismo à pessoa que queria calar.
A Celtejo, ao anunciar que pôs termo ao assunto por considerar “abusivo e desconforme ao Direito”, o aproveitamento por parte do réu, do processo “para se autopromover, adquirir notoriedade e protagonismo, disseminando diversas insinuações e suspeições, sem qualquer fundamento”, só dá razão aos que acreditam que a empresa não iria ter sucesso em Tribunal e por isso tomou a decisão que tomou. E ao afirmar o que afirma, também dá a entender que se Arlindo Marques tivesse permanecido calado e não tivesse o apoio que teve de populações e cidadãos ilustres como o Juiz Carlos Alexandre, as coisas não ficariam assim e a empresa iria até às últimas consequências para o “castigar”.
Guilherme Sande

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