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Faleceu Manuel José Moedas considerado um símbolo da Chamusca tradicional
Manuel José Moedas era filho e neto de agricultores

Faleceu Manuel José Moedas considerado um símbolo da Chamusca tradicional

Feitor em grandes casas agrícolas, dizia que nunca pensara fazer mal a alguém

Faleceu a 24 de Março, domingo, com oitenta anos, Manuel José Moedas, um dos últimos feitores das grandes casas agrícolas da região. Era considerado um exemplo de verticalidade e honradez e muitos viam-no como símbolo de uma Chamusca orgulhosa, digna, solidária e trabalhadora. O corpo foi velado na sua residência e o funeral decorreu no dia seguinte.
Manuel José Prestes Moedas era filho e neto de agricultores e seguiu a tradição da família. Começou a trabalhar aos onze anos e toda a vida esteve ligado à agricultura. Foi feitor na Casa Bairrão, no Tramagal e na Casa Rafael Duque, na sua Chamusca natal.
Há dez anos, entrevistado por
O MIRANTE, disse de si que durante toda a vida nunca tinha pensado fazer mal a ninguém. Amante das tradições locais, era presença certa na entrada de toiros da Semana da Ascensão.
Contava que a primeira vez que vira passar, pelas ruas da vila, os toiros que iriam ser lidados na corrida de Quinta-feira de Ascensão, tinha cinco anos. E sobre esse acontecimento recitava um pequeno poema da sua autoria: “Um dia com a minha avó/ Que no colo me aconchegou / Fui ver uma entrada/ Foi ela que me disse então/ Estes toiros que aqui vão / São amanhã para a tourada”.

Faleceu Manuel José Moedas considerado um símbolo da Chamusca tradicional

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