uma parceria com o Jornal Expresso

Edição Diária >

Edição Semanal >

Assine O Mirante e receba o jornal em casa
31 anos do jornal o Mirante
Há uma sala em Alhandra onde cabem todas as danças do mundo
Equipa do Welcome Dance de Alhandra tem sido uma revelação e já conta com meia centena de atletas

Há uma sala em Alhandra onde cabem todas as danças do mundo

Projecto nasceu há seis anos e deriva de uma base de hip hop. A secção Welcome Dance da Euterpe Alhandrense está a tornar-se num fenómeno, já conta com meia centena de atletas e realizou seis espectáculos que encheram o pavilhão da colectividade. Numa das salas da associação cada um expressa-se como gosta e o céu é o limite.

Promover a dança e as suas diferentes expressões ao mesmo tempo que incentiva à prática do exercício físico são os pilares fundamentais da Welcome Dance (WD), uma das secções de dança da Sociedade Euterpe Alhandrense e uma das que mais tem crescido nos últimos anos.
O projecto foi criado há seis anos por José Matias, professor de dança e conta já com meia centena de praticantes. O segredo para o sucesso do grupo reside no facto de cada um dançar e expressar-se como quiser, de forma livre, produzindo estilos de dança únicos que depois se fundem em actuações que saem fora do que é convencional.
“Somos um projecto em que tentamos usar todos os tipos de danças. Olhar para os miúdos e ver o que conseguem dar. Todos começam com a mesma base, o hip hop, mas depois crescem e criam algo novo. A dança é como uma língua e, tal como nas línguas, há diferentes sotaques. Para nós isso são estilos diferentes. As nossas actuações são uma extravagância onde cada atleta mostra o que sabe fazer, havendo sempre um fio condutor”, explica a O MIRANTE José Matias.
Na sala onde treinam duas vezes por semana, na sede da Euterpe, cabem todos os estilos de dança e há alunos de todas as proveniências: os que sabem dançar, os que nunca deram um passo e até quem tenha trocado o ballet pela WD. “Tentamos pegar nas diferentes influências e criar uma nova dança, estilos diferentes e novas expressões. Ainda que o nosso foco seja no crescimento dos miúdos, torná-los pessoas melhores no futuro e com amizades que fiquem para a vida”, explica.

Quem dança os seus males espanta
“A melhor dança que podemos fazer é gostarmos uns dos outros. Podemos dançar muito bem mas se não formos boas pessoas para os outros não nos vão reconhecer como sendo bons dançarinos”, avisa José Matias, reforçando que o foco está no crescimento dos atletas e não tanto na competição, por considerar que as provas acabam por padronizar a criatividade individual.
O sonho para o futuro, diz o responsável, é continuar a fazer crescer o grupo e tornar Alhandra na capital nacional da dança. Até porque, recorde-se, actualmente já existe na Euterpe uma equipa de danças de salão que tem somado vários triunfos nos campeonatos nacionais.
“O que nos caracteriza é a união, amizade e cumplicidade entre todos. Somos como uma grande família. Digo sempre aos meus alunos que o conhecimento é como um poder: pode ser usado para o bem ou para o mal. Se for mal usado pode destruir-te. Eles têm talento e precisam de saber usá-lo em benefício dos outros”, diz o treinador, lembrando que acima de tudo é importante sair do sofá e mexer o corpo. E o grupo da WD já provou que o consegue fazer como poucos.

Há uma sala em Alhandra onde cabem todas as danças do mundo

Mais Notícias

    A carregar...

    Capas

    Assine O MIRANTE e receba o Jornal em casa
    Clique para fazer o pedido

    Destaques