O médico especialista em Ginecologia e Obstetrícia, Carlos Rodrigues, é um defensor da identidade cultural e vê a Festa do Vinho do Cartaxo como uma mostra que potencia o desenvolvimento local e a economia da região. Para o profissional, que é o director clínico do Centro Médico do Cartaxo, a mostra é importante para as empresas mostrarem os seus produtos e serviços, com uma visibilidade acrescida, o que contribui para a identidade e cultura local.
As tasquinhas são uma das vertentes da festa que o médico aprecia, mas também gosta de assistir à corrida de toiros que ocorre durante o evento, sobretudo para apoiar os cavaleiros da terra, salientando que tanto ele como a família são fãs de Ana Rita e Parreirita Cigano. Sobre o que gostava mais de ver diferente na festa, sublinha que gostaria que a população aderisse mais a este tipo de eventos, que classifica como “muito importantes para a identidade e cultura locais”.
Sendo a Festa do Vinho do Cartaxo um potenciador da afirmação da cidade e do concelho, Carlos Rodrigues acredita no desenvolvimento contínuo e sustentado desta zona, que classifica como um “local muito agradável para se viver”. Com potencial para continuar a crescer, o médico, de 41 anos de idade, refere que para isso muito contribui o facto de as pessoas serem hospitaleiras, trabalhadoras e muito reconhecidas.
É este contexto de desenvolvimento do concelho que também tem sido importante para afirmar o Centro Médico do Cartaxo. “Após três anos de trabalho árduo, afirma-se como uma instituição que presta cuidados de saúde personalizados e de alta qualidade”, refere o director clínico, acrescentando que “a população tem correspondido muito bem”. Carlos Rodrigues, casado, residente no Cartaxo, realça que o centro vai continuar a fazer o percurso do crescimento, “procurando a cada dia merecer a confiança que os utentes depositam” na instituição de saúde.
Uma das formas de contribuir para o progresso económico do concelho é apoiar também as empresas locais e o comércio e isso é feito pelo centro médico, que prefere adquirir serviços e consumíveis na terra onde está implantado. Uma preferência que também é seguida por Carlos Rodrigues, uma vez que o médico se preocupa também em fazer as suas compras pessoais na cidade, porque, considera, “as terras são pessoas”. E nesse sentido aconselha os cartaxeiros a não desistirem e a não perderem a sua identidade.