Primeiro Ourém não queria que os doentes fossem para o Hospital de Abrantes, um dos três hospitais do Centro Hospitalar do Médio Tejo, porque Leiria ficava mais perto e tinha melhor atendimento. Agora, três anos após ter sido satisfeito aquele desejo volta a polémica porque, ao que parece, ao aumento da procura não correspondeu um reforço de meios. É o chamado jogo do empurra que faz com que as coisas mudem, não porque devem mudar mas porque é moda em determinada altura. É por isso que os autarcas do Médio Tejo têm que tratar de assuntos de fundos comunitários em Coimbra e de outros em Lisboa e de assuntos de turismo também em Coimbra. É por isso que os da Lezíria do Tejo se queixam de ter que ir tratar desses assuntos ao Alentejo... e no entanto foram eles que assim quiseram para “sacarem” mais dinheiro, em determinada altura.
Raul Miguel Figueiras